Com selo ouro, TRT do Piauí é um dos cinco melhores tribunais do Brasil

Desempenho do TRT 22 o colocou em quinto lugar, na classificação geral da Justiça do Trabalho de todo o país

TRT 22 | Divulgação
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O Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região conquistou, pelo sexto ano consecutivo, o Selo Ouro do Prêmio CNJ de Qualidade. A premiação foi transmitida pelo canal do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no Youtube, durante o 15º Encontro Nacional do Poder Judiciário, realizado em Brasília.

Neste ano, a premiação teve um significado extra, na medida em o desempenho do TRT 22 o colocou em quinto lugar, na classificação geral da Justiça do Trabalho de todo o país, incluindo os tribunais de pequeno, médio e grande porte, como se pode ver no quadro a seguir.

Entre os itens em que o TRT 22 alcançou o índice de 100%, segundo os critérios estabelecidos pelo CNJ para a classificação de desempenho (ano-base 2020) estão a Política de Priorização do 1º Grau,  Índice no IPC-Jus, Comissão Permanente de Segurança, Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio, Tempo médio de duração dos processos pendentes, Juízo 100% Digital, Resolução CNJ 345/2020, Ouvidoria - Atendimento ao cidadão  e julgamento de processos antigos, Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário.

TRT do Piauí está entre os cinco melhores do país (Reprodução Internet)

Vitória de todos que fazem o TRT 22

Na avaliação da presidente do TRT 22, desembargadora Liana Ferraz, as condições com que o tribunal opera apontam para valorizar ainda mais o significado do selo ouro conquistado este ano. “Essa classificação reflete, com muita clareza, o empenho e a dedicação de cada magistrado e magistrada, assim como de nossos colabores e colaboradoras, que se esmeram no cumprimento de suas atribuições. Por tudo isso, essa conquista tem que ser comemorada, com muita ênfase, como uma vitória de todos os que aqui trabalham”, pontuou a presidente. 

Ela acrescenta que, estando prestes a completar o primeiro ano, em janeiro de 2022, a atual gestão enfrentou diversos desafios e não teve tempo para se dedicar, exclusivamente, à premiação do CNJ. “Entretanto, sempre acompanhamos o procedimento e fizemos as ações necessárias, dentro dos normativos do Conselho. Foram dezenas de ações, dentre as quais a regulamentação de programas do CNJ, como o balcão virtual, o juízo 100% digital e os núcleos 4.0. Tivemos sucesso, ainda, na questão ambiental, embora estejamos em processo de implantação de outras medidas para 2022. No cenário jurisdicional, tivemos o apoio dos magistrados e servidores, com ótimo índice de julgamentos”, pontuou.

Questionada sobre quais seriam as novas metas de qualidade que pretende empreender a partir de agora, ela respondeu que a administração trabalha incessantemente para melhorar o desempenho. “Para tal, estamos implantando a energia solar como matriz para nossos edifícios. O descarte de material inservível também está sendo feito. A digitalização do acervo físico está na pauta, embora já tenhamos caminhado muito em 2021. Mas, para 2022, criaremos comissão específica para tratar da questão “selo”, pois a premiação se tornou um complexo processo que dura, praticamente, o ano todo, implicando designação de mão de obra qualificada. E essa iniciativa não diz respeito apenas ao resultado em si, mas às ações que possam permitir a melhoria dos serviços e uma melhor prestação jurisdicional.”

Caráter coletivo

Na mesma linha, o juiz auxiliar da Presidência, Adriano Craveiro, destaca o caráter coletivo da premiação do CNJ. “Isso não reflete apenas um dado pontual, mas a eficiência do Tribunal em diversos pontos, como o jurisdicional, o administrativo e até mesmo o ambiental. Mostra-nos também dois pontos capitais: o primeiro, de que estamos evoluindo, pois foi a maior pontuação obtida pelo nosso TRT em todas as premiações do CNJ. O segundo, exterioriza pontos de vulnerabilidade que serão analisados e tratados”. Ele também chama a atenção para o fato de que o TRT 22 está, praticamente, em empate técnico com o terceiro colocado – “o que nos destaca no cenário nacional diante dos problemas notórios que temos, como o número de servidores. Permite-nos, então, fazer um planejamento melhor para que, na próxima premiação, possamos permanecer entre os primeiros.”, destacou.

Para o diretor geral de Administração, Humberto Ayres, o fato de o Tribunal conquistar, este ano, o prêmio ouro do CNJ e, além disso, ter se classificado entre os cinco melhores tribunais do País, reflete os acertos da atual gestão e revela a dedicação de cada um dos colaboradores, de todas as áreas.

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