Primeira Mão
Tudo sobre os bastidores da política, em Primeira Mão. Assinada pelos jornalistas Ari Carvalho e Apoliana Oliveira
Lista de Colunasúltimas notícias
página 404 de 665Ciro sobre apoio a Mão Santa: “Zé Hamilton ainda pode ser candidato”
Por Sávia Barreto
O senador Ciro Nogueira (Progressistas) falou à coluna nesta segunda-feira, 18, sobre a possibilidade de apoiar o prefeito Mão Santa à reeleição em Parnaíba. Mão Santa é ferrenho adversário do PT e essa aliança pode consolidar Ciro em lado oposto ao governador Wellington Dias no xadrez eleitoral no Piauí. “Tem grande possibilidade (apoiar Mão Santa). Eu gostaria. Mas Zé Hamilton ainda pode ser candidato”, ponderou, sobre a especulação da candidatura do ex-prefeito na oposição a Mão Santa.
Questionado se em Teresina o Progressistas ainda trabalha com a possibilidade do ex-secretário Washington Bonfim disputar a Prefeitura de Teresina - já que Bonfim voltou ao estado e participa do comitê que avalia as medidas de combate ao coronavírus na cidade – Ciro é enfático: “Comando total do Firmino”.
Dias para El País:“Não estou na onda de abrir o comércio só por abrir”
O governador Wellington Dias foi destaque na página principal do site "El País Brasil" nessa segunda-feira, 18. Wellington falou sobre o combate ao coronavírus, avaliou dificuldades no diálogo com o Governo Federal e a escalada da tensão política. Confira abaixo a entrevista na íntegra:
Pergunta. O senhor já foi deputado, senador, está em seu quarto mandato no governo. Qual é sua avaliação? Acha que o presidente Jair Bolsonaro termina o seu mandato?
Resposta. Não será fácil para ele, pelo estilo, nem para o Brasil. Porque, mais do que qualquer período de nossa República, nós precisamos de um presidente com capacidade de articulação, de integração. Fazer o enfrentamento do coronavírus integrando Estado, Município e União, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o setor privado e com outros países não é fácil em momento nenhum. Imagina sem essa capacidade de articulação, de diálogo. É impossível.
P. Conseguiria estimar quanto tempo o Governo dele resiste?
R. Não. Deixo isso para o Supremo [Tribunal Federal] que já tem processo aberto e para o Congresso Nacional, que saberá avaliar quando for o momento.
P. E sobre a saída do Nelson Teich do Ministério da Saúde?
R. A saída do ministro Teich representa mais do que instabilidade. É uma posição clara do poder central de não apoiar ministros que seguem a ciência. Não há nenhum interesse do atual governo de garantir que se tenha o plano covid-19 que foi traçado pelo Ministério da Saúde, equipe técnica, juntamente com os secretários de Estado e municipais, ou seja, o isolamento social como uma medida preventiva. Destaco também a medida de não fazer o tratamento de uma maneira adequada. O Governo caminha para fazer o uso da cloroquina como a grande salvação, quando, na verdade, nós já temos no Brasil inteiro protocolos que seguem a ciência, onde o médico tem a autonomia de ministrar a medicação, o tratamento e os exames que ele entender adequado. Para mim, quem caiu não foi o ministro Mandetta. Quem caiu não foi o ministro Nelson Teich. Quem caiu foi a ciência. Seguir a ciência no Brasil é uma proibição. A ausência de um comando unificado, de uma política unificada para a saúde, é algo que leva o Brasil para a quarta colocação em número de casos de coronavírus e um índice de letalidade dos mais elevados do planeta. Aqui no Piauí temos baixos indicadores de letalidade porque apostamos na ciência e dá bom resultado.
P. Qual é a sua avaliação política da saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça?
R. O Brasil está sem comando. No Governo Bolsonaro só há preocupação com a eleição de 2022. Primeiro ele demite o ministro da Saúde [Luiz Henrique] Mandetta. Depois força a saída de Moro. Tudo de olho nas eleições. Não pensa na população em nenhum momento.
P. Além das demissões de ministros, o que lhe faz pensar que há falta de comando?
R. O presidente está pregando o não isolamento social, defendendo a volta a abertura dos empreendimentos sem dar o apoio para a ampliação de leitos, de UTIs. Sem o apoio do Governo federal, nós vamos ter um genocídio. Temos registrado diariamente mais de 800 óbitos no Brasil. Daqui a pouco, pelo andar da carruagem, chegará a 1.000.
P. Na sua visão, de que maneira a saída de Teich interfere no combate à doença?
R. O problema maior na troca seguida de dois ministros da Saúde é a insegurança criada para a população. Passa uma mensagem trocada. Passa uma intranquilidade. O fato é que esses ministros não contavam com apoio [do presidente]. Imagina saber de uma decisão tomada em sua área através da imprensa, sequer ele foi consultado. Essa situação é constrangedora. É algo que causa um problema tão grande quanto a pandemia porque coloca para governadores, prefeitos e rede privada uma responsabilidade muito grande, de ter de substituir o papel da inoperância do governo federal. Quem deveria ter a relação internacional, ir a outro país comprar respirador, kits para exames, equipamentos? Era o governo federal. E ao mesmo tempo investir no Brasil para que nossos cientistas trabalhassem novos equipamentos e insumos que fossem necessários. Temos no Brasil algo mais ameaçador.
P. O que é mais ameaçador?
R. Temos uma ameaça à democracia. Neste instante ela está em xeque. Há a necessidade dos líderes das mais diferentes correntes políticas estarmos unidos na defesa da democracia e na defesa de um plano para tirar o Brasil desta crise. É uma crise que tanto na saúde quanto na economia tem um inimigo comum, o coronavírus. Também quero retomar a normalidade, mas ainda não tem vacina nem remédio para o tratamento da covid-19, por isso, temos de lidar com o problema como ele é e trabalhar de forma integrada.
P. Estamos perto de um colapso?
R. Sim, porque o nível de contaminação não parou de crescer. Quanto mais cresce, mais pessoas demandam por vagas em áreas de alta complexidade que não estão disponíveis. Cada vez mais e mais, capitais e grandes cidades do Brasil entrarão em colapso. Isso tudo acontecendo e o governo tratando da estratégia eleitoral de 2022. Não é razoável.
P. O que o governo federal prometeu e o que ele cumpriu de fato no combate à covid-19?
R. Houve uma promessa de que o governo compraria, há 45 dias, 15 milhões de exames para que houvesse uma testagem mais elevada para a gente saber onde tem pessoas infectadas e onde não tem. O Governo tinha comprado 500.000 para o Brasil inteiro. O Piauí recebeu 7.200 kits. Havia promessa de entrega de respiradores, eram 60 para nós.
P. Esses respiradores não chegaram?
R. Sabe o que o Governo fez? O Piauí fez uma compra de um fornecedor de São Paulo, de 80 respiradores, e o Governo federal bloqueou. Tivemos de recorrer à Justiça porque a empresa nos falou: “aqueles que estavam reservados para você já foram levados e temos de fazer novos”. Não é razoável. Além de o Governo não comprar, o ministro Marco Aurélio Mello [do Supremo] teve de dar uma decisão para garantir que receberíamos o que compramos. Decidiu que o Governo tem de parar de bloquear equipamentos comprados pelos Estados e municípios.
P. Qual era a estimativa de casos que vocês tinham no início da crise e qual é a de agora?
R. Olha o tamanho de nosso desafio. O Estado, até o mês de fevereiro tinha cerca de 600 leitos de UTI e salas de estabilização em todo o nosso sistema para atender todas as doenças. Incluindo setor público e privado. Planejamos alcançar mais 500 leitos de UTI só para covid-19 nos próximos 45 dias. Dos 600 que já tínhamos, vamos separar 100 para coronavírus. Estamos em meio a uma operação de guerra. Quando começamos a receber internações graves, foram três em 18 de março, naquele momento eu só tinha disponível 30 leitos de UTI.
P. Com esses 30 leitos, hoje, vocês já estariam em colapso.
R. Sim. Chegamos agora a garantir 246 e na primeira semana de maio chegaremos a 294.
P. Ainda distante de alcançar os 600 leitos específicos para tratar covid-19. Por qual razão?
R. O grande problema são os respiradores. Até monitor temos conseguido. E também estamos com dificuldade em adquirir gases medicinais porque há pouquíssimos fornecedores no Brasil. Agora, sair de 30 leitos disponíveis para 600 não é uma operação simples. O que acontece aqui acontece em todos os Estados. No Piauí, temos ficado com um nível de ocupação variando de 20% a 30% do total dos leitos.
P. Com essa ocupação, significa que vocês estão confortáveis?
R. Não. Significa que ainda temos um pouco de tempo, umas duas semanas no máximo para botar em prática nosso planejamento. A realidade do Brasil, de maneira geral, é que estamos trabalhando no escuro. Aqui, determinei que nossos técnicos sigam para 15 regiões do Estado fazer uma testagem por amostragem estatística para que eu possa ter uma noção qual é o nível de contaminação no Piauí. Também estou fazendo a testagem de mais ou menos 1,5% da população em 224 municípios. Tenho de saber qual é o tamanho dessa contaminação e reduzir a subnotificação. É o que o Brasil inteiro tem de fazer, sem dúvida.
P. Sendo tão grave, por que se demora tanto para agir?
R. Porque no meio disso tudo a política está prevalecendo. O que precisamos saber é o número básico de reprodução. Tem de saber quantas pessoas estão sendo contaminadas por quem já pegou a doença. Temos uma situação que, ao colocar uma UTI, qualificar profissionais. Junto com a UTI estamos fazendo uma modelagem com telemedicina para poder viabilizar que profissionais que não são daquela área específica possam ser orientados por quem entende dos equipamentos que passarão a operar.
P. E o isolamento?
R. O isolamento social é a forma mais eficiente para eu ter um controle do nível de contaminação. Estamos fazendo pesquisas por três semanas seguidas para ter uma noção do quanto está variando o isolamento aqui. Na minha rede, os quatro dados confiáveis são um gráfico sobre pacientes que chegam com síndrome respiratória aguda grave – que no Piauí chegou a crescer 15 vezes em um ano, agora estamos com 11 vezes mais –, a outra é saber o número de vagas e ocupações, a outra são as confirmações de casos e, por fim, o número de óbitos. Número que estão relativamente baixos, com 5 óbitos para cada milhão de pessoas.
P. Ainda assim, há uma subnotificação, já que o senhor admite que precisa testar mais.
R. Sim. Eu já fiz 1.000 exames para cada milhão de pessoas. Mas preciso fazer 20.000 para cada milhão. Nós cobramos do novo ministro da Saúde [Nelson Teich], precisa fazer acontecer o plano que apresentamos a eles. Já tem um mês e meio e nada. Não recebi nenhuma UTI, não recebi nenhum respirador, pelo contrário, fizeram um gesto de tirar respirador.
P. E a sua responsabilidade, qual é?
R. Eu acabei de aprovar um orçamento de 295 milhões de reais para a pandemia no Piauí e estou buscando uma nova operação de crédito de mais 100 milhões de reais. Eu explico aqui para o povo. Uma dona de casa fica sabendo de última hora de que vai ter de receber um número grande de membros da família para um almoço. Então, é preferível você fazer mais comida do que faltar comida. Só que aqui, estamos lidando com vida. Eu preciso ter uma capacidade maior até do que a realidade. Estou comprando leitos de hospitais privados, fazendo hospitais de campanha. Para se ter uma ideia, tínhamos condições de atender pacientes de covid-19 em sete regiões. Agora, estamos indo para 34. Ainda temos uma situação de ocupação de leitos baixa, mas sei que, como a minha vizinhança, Maranhão, Ceará, Pernambuco, está entrando em uma situação crítica, posso ser afetado.
P. A que o senhor atribui esses baixos índices até o momento?
R. Estamos atingindo bons índices de isolamento social, modéstia parte. Também implantamos isolamentos específicos. Pessoas que entram pelos aeroportos, rodovias, ferrovias são obrigadas a cumprir uma quarentena de no mínimo sete dias. Quem também entra em contato com alguém contaminado tem de se isolar.
P. Mas o isolamento no Piauí tem caído. Já chegou a 70%, conforme a empresa Inloco. Agora está em torno de 50%. Por que caiu? Vocês afrouxaram as regras?
R. Toda essa pressão feita a partir do presidente da República tem efeito no Piauí. E em todo lugar. Isso encoraja simpatizantes, encoraja pessoas do comércio a reagir contra. Infelizmente, aqui é uma batalha. Tenho tido um bom apoio tanto do Ministério Público quanto do Judiciário, diria que 99% dos prefeitos também têm um compromisso. Mas a pressão tem sido muito grande aqui, enfrentamos várias batalhas para evitar que cresça.
P. Qual é o impacto econômico para o Estado?
R. Será muito grande. Nossa economia é 60% serviço. Boa parte desse serviço, comércio. Nossa principal receita vem do [Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços] ICMS. Foi nesse setor, no comércio, que mandamos fazer o isolamento social. Já tivemos 36% a menos na receita do que tivemos no mesmo período do ano passado. O problema é que só estamos recebendo a compensação do Fundo de Participação do Estado, que é uma receita menor. Então, é essencial, para Estados e Municípios, esse projeto que está no Congresso de compensação do ICMS. Estou me preparando para três coisas. Queremos alcançar um índice de contaminação baixo, o R1, quando uma pessoa transmita para no máximo mais uma. Queremos ter uma redução de pessoas com síndrome respiratória em nossa rede. Também o número de vagas versus ocupação. E, ainda, a gente olha o número de áreas com mais notificação.
P. Há plano de retomada, de reabertura do comércio?
R. Precisamos conseguir um número maior de testes, estimular o uso daquele termômetro pistola para aferir a temperatura, conseguir distribuir máscaras, e analisar todos os outros indicadores que citei há pouco. Agora, após coronavírus, vamos viver um pós-guerra. Temos de ter uma estratégia para reerguer a economia. Já apresentei para a Assembleia Legislativa um pedido de duas operações de crédito mostrando que o Estado está disposto a se endividar para ter condições de apoiar setores da economia para realizar obras de recuperação de estradas, apoiar a agricultura familiar, o turismo, os pequenos empresários. Quero casar investimentos públicos e privados, mas esse plano ainda está embrionário. Não estou na onda de abrir o comércio só por abrir. Tenho consciência que o Piauí está dentro do Brasil e o Brasil ainda está numa fase de forte expansão do coronavírus.
P. Onde o senhor falhou nesse processo para tentar controle a pandemia? Qual é sua autocrítica?
R. Num primeiro momento a gente seguia o que dizia a Organização Mundial da Saúde. A OMS dizia que você deveria ter três leitos clínicos para cada leito de UTI. Olhando hoje, a demanda forte de covid-19 é por leito de UTI. Devíamos ter investido mais nisso, antes. Tanto que, agora, fizemos uma revisão. Estamos colocando essa meta de 600 leitos de UTI para 1.000 leitos clínicos. A segunda autocrítica foi que esperamos por muito tempo, mais ou menos entre 18 de março e 10 de abril, o apoio do Governo federal. Todo dia diziam que chegava amanhã. E isso terminou nos atrapalhando. Porque quando fomos a campo já era um período que tudo estava mais difícil. Um respirador que a gente comprava por 18.000 dólares, hoje se compra por 40.000 dólares. Já tem gente pedindo 60.000 dólares. Virou um leilão insensato. Algo desumano até. Vamos ter de lidar com isso.
Firmino participa de videoconferência com lideranças sobre Covid-19
Por Arimatéa Carvalho
O prefeito de Teresina, Firmino Filho, vai participar de videoconferência com lideranças comunitárias às 11h de segunda-feira (18) sobre a situação da pandemia na capital e medidas de combate à Covid-19.
O gestor tinha marcado uma visita na segunda-feira, às 8h, ao hospital de campanha Padre Pedro Balzi, que está sendo instalado no centro de badminton da Universidade Federal do Piauí, na Zona Leste da capital. O tucano estaria acompanhado de secretários e vereadores. No entanto, a visita foi cancelada na noite de domingo (17).
As obras físicas estão em sua fase final e ficam prontas neste mês, mas falta garantir os respiradores para os pacientes com a Covid-19. A chegada de 70 unidades do equipamento foi abortada pela empresa contratada pela Prefeitura. A fornecedora nacional alegou não poder mais atender ao pedido.
Se Mão Santa levar Ciro, campanha de Hamilton não teria filha e genro
Por Arimatéa Carvalho
O pré-candidato a prefeito de Parnaíba pelo PTB, ex-deputado estadual Zé Hamilton, poderá disputar contra sua própria filha e o genro nas eleições deste ano. Isso porque o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas, disse à jornalista Germana Chaves em entrevista no domingo (17) que o partido pode apoiar a reeleição do prefeito Mão Santa (DEM)na cidade litorânea. A presidente do diretório municipal do Progressistas em Parnaíba é Selma Castelo Branco, filha de Zé Hamilton. Além disso, o genro de Hamilton, Beto, é vereador progressista (na foto, de azul, abraçado à secretária Graça Moraes Souza, filha de Mão Santa).
O prefeito já manifestou interesse em fazer o vereador Beto de vice.
A união de Ciro Nogueira e Mão Santa agora em 2020 não é estranha: Ciro, um dos líderes do Centrão, agora aliado do presidente Jair Bolsonaro, estaria apoiando um prefeito bolsonarista radical. E, claro, as escaramuças entre Ciro e petistas também o distanciam de uma aliança com o candidato oposicionista do governador Wellington Dias na segunda maior cidade do Piauí.
Se Ciro confirmar seu apoio a Mão Santa, Progressistas e PT vão medir forças diretamente nos maiores colégios eleitorais neste ano, Teresina e Parnaíba. Outras cidades importantes, como Picos e Piripiri, também serão cenários de duelos entre as siglas e suas lideranças.
Depois de Palmeirais, prefeito de Demerval Lobão também pega Covid
Por Arimatéa Carvalho
O prefeito de Demerval Lobão, Júnior Carvalho, do Progressistas, divulgou em vídeo em que afirma que testou positivo para a Covid. O prefeito de Palmeirais, Reginaldo Júnior (PSD), já tinha informado em vídeo na última sexta-feira (15) que também está com a doença. Ambos tem sintomas leves.
"Amigos e amigas demervalenses gostaria de comunicar a todos que na última sexta-feira eu fiz o teste do Covid-19 porque estava saindo, andando em alguns lugares e hoje pela manhã às 11h recebi o resultado e deu positivo, mas gostaria de comunicar a todos da minha família, população, amigos, que estou bem, estou assintomático, não sinto sintomas nenhum. Já estou sendo atendido, vou ficar 14 dias em casa na quarentena, a minha namorada e meu enteado fizeram o teste e deram negativo. Estou em isolamento em outra casa, gostaria de dizer a todos que estou bem e que vamos passar por essa, fiquem em casa", disse.
Chegam componentes para o Piauí fabricar seus próprios respiradores
Por Arimatéa Carvalho
O deputado estadual Fábio Novo (PT) anunciou a chegada no sábado (16) a Teresina dos equipamentos que o Governo do Piauí conseguiu em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Santo Ângelo (RS). Eles ajudarão na fabricação dos respiradores Air-Tron.
"A tecnologia foi desenvolvida por engenheiros, fisioterapeutas e médicos da UFPI e UFDPAR. A pesquisa foi liderada pelo engenheiro Gildário Lima do Departamento de Robótica Educativa da UFPI/UFDPAR", explica Novo.
"Com os equipamentos adquiridos pelo Governo do Estado, a equipe vai fabricar e montar ventiladores mecânicos em menos tempo e por custo menor. No mercado um ventilador para ventilação da covid-19 custa em média R$ 50 mil", completa.
O governador Wellington Dias também se manifestou em suas redes sociais: ''Chegaram hoje os equipamentos que mandamos buscar em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul para a fabricação dos respiradores Air-TRON, desenvolvido por pesquisadores piauienses em Parnaíba. Serão mais baratos e de montagem mais rápida'', disse.
O equipamento piauiense com a mesma eficiência fica em torno de R$ 6 mil.O ventilador já foi atestado por fisioterapeutas do Crefito-14 e da Sociedade de Médicos Intensivistas. Todo o esforço dos cientistas piauienses está sendo acompanhado pela Anvisa e Coe/Sesapi.
Combate ao coronavírus em THE: sobra cloroquina e faltam respiradores
Por Sávia Barreto
A Prefeitura de Teresina tem pelo menos 32 mil caixas de azitromicina e hidroxicloroquina e causou estranhamento a pressão de alguns médicos para que o “protocolo de Floriano” seja adotado pela rede de Saúde da capital. Todas as unidades de saúde de Teresina possuem os remédios, segundo o secretário de Governo da capital, Fernando Said. E são os médicos que decidem se eles são indicados a cada caso ou não: “Os médicos têm autonomia para isso. A Prefeitura não vai adotar um protocolo que não seja de reconhecimento nacional e internacional”, frisou.
Procura-se
Há pelo menos 60 unidades de leito de UTI prontas no hospital de campanha perto do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas a Prefeitura segue com dificuldades em conseguir respiradores para o hospital de campanha que fica no setor de badminton da Universidade Federal do Piauí, por exemplo. A última esperança é o pedido de 70 respiradores feitos a uma estatal na Turquia. Entram na mesma compra, visando dar solidez ao negócio, os estados da Bahia, Pernambuco e São Paulo.
Damares visita Floriano, mas elogia protocolo de Floresta do Piauí
Por Arimatéa Carvalho
Foi um acidente geográfico. A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, visitou o hospital regional Tibério Nunes, de Floriano, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, para conhecer o protocolo que usa hidroxicloroquina no tratamento de doentes com Covid.
Ela ficou entusiasmada e fez questão de registrar em vídeo e nas suas redes sociais que o hospital descobriu o procedimento que salva os doentes da Covid-19, chamado pelos bolsonaristas de Covida.
No entanto, ela se embaralhou e citou a cidade de Floresta do Piauí em sua rede social. Depois, alertada por assessores e internautas, fez uma correção logo abaixo da postagem. O protocolo é motivo de polêmica Brasil afora.
Vereador denuncia fake news que pôs sua esposa em avião que caiu
Por Arimatéa Carvalho
O vereador Joaquim do Arroz (MDB) divulgou nota na noite de sexta-feira (15) repudiando uma fake news que afirmava que a esposa dele, enfermeira Vanda, estava no avião Sêneca que caiu no município de São Benedito (317 km de Fortaleza) enquanto trazia para Teresina o médico Pedro Meneses, que morava em Sobral e tinha pego Covid-19. Além do conhecido piloto Paulo César Magalhães Costa, conhecido como PC, estavam na aeronave uma enfermeira e outro médico (Carlo Victor) que foram de Teresina no avião fretado para fazer o correto transporte do médico infectado.
Os autores da fake news espalharam uma foto antiga da esposa do vereador em uma aeronave, como se fosse o Sêneca que caiu na noite de sexta-feira. Vanda, aliás, está em isolamento em casa pois pegou a Covid-19. Na foto de arquivo utilizada deste post, o casal aparece junto (publicada na coluna do jornalista Péricles Mendel).
Veja a íntegra da nota do vereador:
"Por meio desta nota informo que eu Joaquim, minha esposa Vanda e todos os familiares estamos BEM e em CASA. Infelizmente fomos vítimas de uma fake News na noite desta sexta (15). Criminosos distribuíram uma imagem antiga da minha esposa, Vanda, dentro de uma aeronave e associaram covardemente a imagem dela ao trágico acidente da queda da aeronave que caiu em São Benedito no Ceará. Aproveitamos para ressaltar a todos os amigos e familiares que estamos em CASA e BEM. Todas as informações e imagens estão sendo repassadas as autoridades para investigar a autoria e motivação da produção e divulgação desta notícia falsa. Aproveito para me solidarizar com todos os familiares dos envolvidos neste trágico acidente e desejo que DEUS conforte o coração de todos."
4 lives arrecadam 6,5 toneladas de alimentos, máscaras e ajudam Hemopi
Por Arimatéa Carvalho
As quatro lives soliárias organizadas pelo secretário estadual da Cultura, Fábio Novo (PT), conseguiram arrecadar 6,5 toneladas de alimentos, 3 mil máscaras e levar 320 pessoas ao Hemopi para doar sangue. "Neste final de semana (15/16 e 17), iremos entregar alimentos e produtos de proteção como máscaras em 12 entidades da capital", resumo o gestor.
"Toda quinta-feira, às 18h, o Teatro 4 de Setembro, em show fechado e dentro das normas sanitárias, recebe artistas piauienses para um show de 2 horas. O espetáculo é transmitido pelas redes sociais da Secult, Governo do Estado, artistas convidados e pelas TVs Antares (2.1), Assembleia (16.1) e TV Garrincha pelo Facebook", explica. Outras virão.