Câmara de Teresina vai debater suicídio em audiência pública

Na sexta-feira, dia 10, é celebrado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

Vereadora Pollyanna Rocha preside Audiência Pública sobre a prevenção ao suicídio | div
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Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria em parceria com o Conselho Federal de Medicina organiza nacionalmente o Setembro Amarelo, um movimento de valorização à vida que é realizado anualmente. Na sexta-feira, dia 10, é celebrado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

Pensando nisso, a vereadora Pollyanna Rocha preside nesta sexta uma Audiência Pública na Câmara Municipal de Teresina para discutir o planejamento de ações, projetos e políticas públicas que previnam o suicídio em nossa capital. A AP será realizada virtualmente e poderá ser acompanhada a partir de 9h através do canal da Câmara Municipal no YouTube. 

Vereadora Pollyanna Rocha preside  Audiência Pública sobre a prevenção ao suicídio 

"Desde 2020, a saúde mental dos brasileiros tem sido duramente afetada. A pandemia de Covid-19 causou e continua causando muita angústia, episódios de ansiedade e aumento do número de casos de depressão. Juntos são fatores de risco e funcionam como uma bomba-relógio para o suicídio. Por isso decidimos tratar sobre o tema na Câmara", disse a vereadora. 

Segundo o site oficial do Setembro Amarelo, são registrados mais de 13 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de 1 milhão no mundo. Trata-se, portanto, de uma triste realidade que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens.

"Silenciar sobre o suicídio não impede que pessoas escolham tirar a própria vida. Devemos evitar julgamentos, mas o bom debate é um dos passos para combater esta prática que dilacera tantas famílias teresinenses", destacou Pollyanna Rocha. 

AUDIÊNCIA 

Para discutir o suicídio na Audiência Pública estão sendo esperados representantes do Centro de Valorização da Vida - CVV, representantes de entidades municipais, estaduais e privadas ligadas ao assunto, ONGs e especialistas no assunto, como médicos e psicólogos renomados da capital. 

Todos são unânimes em afirmar que o suicídio não deve ser tratado como tabu, mas sim como problema de saúde pública.

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