Nesta quarta-feira (26), o influenciador bolsonarista Allan Frutuozo da Silva foi detido no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, pelas autoridades policiais. Ele é um dos principais suspeitos de envolvimento no ataque à sede da Polícia Federal em Brasília, ocorrido em 12 de dezembro do ano passado.
As investigações apontam que Frutuozo não apenas participou do ataque, mas também o incentivou e divulgou amplamente nas redes sociais. O ataque visava a libertação de um indígena que foi detido na ocasião. Esse episódio antecedeu os ataques extremistas ocorridos em Brasília em 8 de janeiro.
O influenciador foi preso enquanto tentava embarcar em um voo com destino à Argentina. A polícia o interceptou na fila de emigração, após a expedição de um mandado de prisão preventiva contra ele em dezembro, emitido pela Justiça Federal do Distrito Federal.
Logo após sua detenção, Frutuozo utilizou suas redes sociais para transmitir ao vivo o momento da prisão. Em suas postagens, ele fazia menção à sua situação e incentivava seus seguidores a não perderem a esperança no Brasil.
A decisão judicial que fundamentou a prisão aponta que Frutuozo é suspeito de associação criminosa e coação no curso do processo. Segundo relatórios policiais, ele foi identificado em vídeos do ataque à PF estimulando outros bolsonaristas com gritos de guerra e incitando uma suposta "guerra contra comunistas".
As autoridades continuam a investigar o caso para apurar a extensão da participação de outras pessoas no ataque à sede da Polícia Federal em Brasília e verificar possíveis ligações com grupos extremistas. A detenção de Frutuozo representa um passo importante nas investigações e na busca por responsabilização pelos atos de violência cometidos.
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