Assembleia vota e autoriza empréstimo para o Piauí

Foram 16 votos a favor e um voto contra, que é da deputada Teresa Brito.

Plenário | Thiago Amaral/Alepi
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Mensagens enviadas pelo Governo do Estado em que solicita a autorização para contratação de duas operações de crédito, no valor de R$ 697 milhões foram aprovadas na sessão plenária da Assembleia Legislativa.

As matérias foram aprovadas em primeira e segunda votação sob protesto dos deputados de oposição e seguem para sansão do governador Wellington Dias. Foram 16 votos a favor e um voto contra, que é da deputada Teresa Britto.

A primeira matéria votada foi a Mensagem nº 42 que Autoriza o poder Executivo a contratar operação de crédito com o Banco Itaú S.A, com garantia da união; e a segunda, autoriza o poder Executivo a contratar operação de crédito com o Banco de Brasília (BRB). Também foi aprovada Mensagem nº 38 que altera o anexo I da Lei nº 6.776, de 18 de março de 2016.

Assembleia autorizou empréstimo do Governo do Estado (Thiago Amaral)

Voto contra

A deputada Teresa Britto (PV) votou contra a aprovação das matérias e disse estar preocupada com o futuro do Piauí. 

“Desde 2019 o Governo do Estado envia mensagens de urgência para esta Casa a toque de caixa, sem informações sobre o impacto financeiro e sem um plano de aplicação desses recursos. Ao todo já podemos somar mais de R$ 7 bilhões desde 2019 em operações autorizadas, o que nos preocupa. Se todos esses recursos forem liberados eles vão representar o endividamento do Estado. Como vai ficar com o Piauí? Estou votando pelo bem do nosso Estado, com zero e cuidado”, disse a deputada.

Em resposta, o deputado Franzé Silva (PT) disse que o valor liberado ao Governo é de pouco mais de R$ 5 bilhões, se contratado, e que o Governo tem. O governador Wellington Dias pegou esse Estado em 2003, e eu fazia parte da equipe, com para cada real de receita tínhamos R$ 2,30 de despesa. 

Segundo Franzé, os pedidos de empréstimos chegam como sempre chegaram, e quem tem que se debruçar é a Casa até para questionar. "Mas quem faz a análise é o Tesouro Nacional e se o estado não tiver as condições estabelecidas em Lei, esses empréstimos não saem. Lá é a peneira”, disse o deputado Franzé Silva.

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