Arthur Lira promete votação de arcabouço fiscal para próxima semana

Problemas decorrentes das declarações de Fernando Haddad não vão impedir votação

Deputado Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados | Lula Marques/Agência Brasil
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O presidente da Câmara, Arthur Lira, assegurou hoje que os problemas decorrentes das declarações do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não impedirão a votação do novo arcabouço fiscal na próxima semana. Em uma entrevista coletiva realizada hoje, Lira afirmou que, apesar das preocupações levantadas, o processo de votação continuará conforme planejado.

A controvérsia começou após Haddad expressar sua opinião sobre a concentração de poderes na Câmara dos Deputados e sua possível influência sobre o Senado e o Poder Executivo. Lira classificou esses comentários como "inapropriados" e destacou que não há clima para conflitos além do que já foi gerado.

Uma reunião que estava agendada para discutir a votação do arcabouço fiscal foi cancelada depois das declarações de Haddad. No entanto, o relator do projeto na Câmara, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), anunciou que o encontro foi remarcado para a próxima semana. Lira ressaltou que, apesar do imprevisto, o processo de votação continua dentro do cronograma previsto.

Lira também abordou as modificações significativas que o projeto do arcabouço fiscal sofreu no Senado. Ele garantiu que a votação acontecerá como planejado e que não há atrasos nas discussões, mesmo após o contratempo causado pelas declarações de Haddad. O presidente da Câmara reiterou o compromisso de manter o diálogo com o governo, apesar das divergências provocadas pelas declarações. Lira enfatizou a importância de evitar conflitos desnecessários e de continuar trabalhando em direção aos objetivos comuns.

Em relação à reforma ministerial, Lira negou quaisquer conexões entre a votação do arcabouço fiscal e as mudanças ministeriais. Ele destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem o tempo necessário para realizar alterações na composição dos ministérios, e que não há pressões nesse sentido.

Em última análise, a Câmara reafirma seu compromisso em prosseguir de maneira responsável e garantir que a votação do novo arcabouço fiscal ocorra na próxima semana. A continuidade do diálogo com o governo também é enfatizada, enquanto se busca superar os desafios que surgiram devido às declarações de Haddad.

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