Desde que Donald Trump assumiu a presidência, a relação entre os Estados Unidos e a Europa ganhou contornos complicados. Trump é conhecido pelos ataques constantes aos europeus, em especial à União Europeia, chamando-a de “uma inimiga criada para prejudicar os Estados Unidos no comércio”.
No entanto, em meio à Guerra na Ucrânia e às ameaças de taxação, os líderes europeus fizeram um intensivo de visitas à Casa Branca nesta semana. Mesmo assim, nem todos os encontros tiveram clima ameno, a exemplo do bate-boca entre Trump e o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, ao vivo, no Salão Oval, na sexta-feira (28).
NAÇÕES EM CRISE
As reuniões e as movimentações para corrigir possíveis problemas entre as nações foram buscadas em decorrência do que o professor de economia internacional na Hayek Global College Maurício F. Bento explica ser a dependência econômica cada vez maior da Europa em relação aos EUA.
EUA e Europa já são muito ligados economicamente, culturalmente, diplomaticamente e militarmente. Além disso, a Europa vem se tornando cada vez mais dependente dos EUA no setor energético, dado o afastamento para com a Rússia ocorrido desde o início da guerra na Ucrânia.
DECISÕES BENÉFICAS
O presidente francês, Emmanuel Macron, visitou a Casa Branca na segunda-feira (23) e disse que ficou “com muito pouca esperança” de que dificuldades pudessem ser resolvidas.
A visita foi feita para falar justamente de possíveis tarifas à UE e auxílios da guerra na Ucrânia. Para tratar dos mesmo assuntos, o premier britânico, Keir Starmer, se reuniu com o presidente norte-americano nessa quinta-feira (27), em uma reunião, nesse caso, dita “boa” para ambos lados.