Após massacre em SC, Lula se reunirá com ministros e planeja ação enérgica

Atentado deixou quatro crianças mortas em Blumenau. O Governo Federal vai preparar uma série de medidas contra a violência nas escolas.

Lula planeja medidas contra ataques em escolas | Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O governo brasileiro tomará medidas efusivas contra a violência nas escolas após recentes atentados. Na última semana, um atentado em uma escola em São Paulo resultou no assassinato de uma professora, e nesta quarta-feira, 05 de abril, um homem armado com um machado invadiu uma creche em Blumenau, Santa Catarina, matando quatro crianças e ferindo outras quatro.

Em resposta a esses ataques, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reunirá nesta quarta-feira com os ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Educação, Camilo Santana, para discutir medidas de combate à violência nas escolas. O foco principal deve ser a educação e o controle das redes sociais, especialmente em relação aos discursos de ódio.

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O Ministério da Educação também está articulando um decreto interministerial para criar um grupo de trabalho com o objetivo de elaborar uma política nacional de combate à violência nas escolas. Esse grupo de trabalho já vem estudando maneiras de como executar essa política de forma eficaz.

Luto de três dias

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL-SC), decretou luto oficial de três dias e se manifestou sobre o ocorrido em suas redes sociais.

"É com enorme tristeza que recebo a lamentável notícia de que a creche particular Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, foi invadida por um assassino que atacou crianças e funcionários. Infelizmente quatro não resistiram e morreram, além de três feridos". 

Jorginho Mello pontuou que determinou o encaminhamento das forças de segurança ao local. "Determinei imediatamente a ação das nossas forças de segurança, que já estão no local. Também decretei luto oficial de três dias. O assassino já está preso. Deixo aqui a minha total solidariedade. Que Deus conforte o coração de todas as famílias neste momento de profunda dor", escreveu.

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