Após bilhete com súplica de Rivaldo, Moraes manda PF ouvir delegado

Decisão do ministro ocorreu após bilhete de Rivaldo implorando apra ser ouvido pela PF.

Delegado Rivaldo Barbosa | Reprodução TV Glogo
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou nesta segunda-feira (27) que o delegado Rivaldo Barbosa seja interrogado pela Polícia Federal (PF) nas investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco. Rivaldo é apontado pela PF como o mentor intelectual do crime.

O que motivou?

A decisão foi tomada depois que Rivaldo, atualmente preso, escreveu um bilhete, escrito em uma notificação do STF e assinada por Alexandre de Moraes, implorando para ser ouvido pela Polícia Federal.

"No excelentíssimo ministro, por misericórdia, solicito que Vossa Excelência faça os investigadores me ouvirem, pelo amor de Deus", escreveu.

O ministro determinou que Rivaldo preste depoimento no prazo de até cinco dias, assegurando-lhe o direito ao silêncio e à "garantia de não autoincriminação". A informação foi inicialmente divulgada pelo jornal O Globo. Rivaldo Barbosa está preso desde o dia 24 de março.

Delegado quer depor

Antes de ser denunciado à PGR, Rivaldo havia solicitado prestar depoimento a Alexandre de Moraes. De acordo com seus advogados, ele estaria ansioso para falar. As investigações da Polícia Federal indicam que Rivaldo trabalhou para obstruir as investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, aproveitando-se de sua posição como Chefe de Polícia.

O que diz a PF?

Segundo a PF, o crime foi "meticulosamente planejado" por Barbosa, que "foi o responsável por ter o controle do domínio final do fato, ao ter total ingerência sobre as mazelas inerentes à marcha da execução, sobretudo, com a imposição de condições e exigências".

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