Durante a reunião da cúpula do governo federal, na segunda-feira (18), no Palácio do Planalto, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfrentou pressão do Congresso e do PT do Rio, culminando em um desabafo emocionado. Após ouvir cobranças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre questões em sua pasta, Nísia precisou sair da sala para se recompor, evidenciando a tensão do momento.
Além de Nísia, os ministros Paulo Pimenta (Comunicação Social) e Ricardo Lewandowski (Justiça) também deram explicações sobre suas áreas durante a reunião. A ministra da Saúde abordou temas como a epidemia de dengue, a gestão dos hospitais federais do Rio e a crise Yanomami, relatando dificuldades em encontrar pessoas para o comando das unidades e mencionando mudanças que desagradaram ao PT.
Nísia revelou ter montado um comitê no ministério para centralizar as ações sobre as unidades de saúde, buscando soluções para os problemas de gestão. No entanto, a ministra expressou sentir-se pressionada e fez sua fala em tom de desabafo, emocionando-se ao fim e precisando deixar a sala para se recompor.
Apesar das cobranças e tensões, Lula reforçou seu apoio à ministra, garantindo que ela não sairia do cargo por pressão externa. No entanto, o presidente fez pedidos por uma comunicação mais eficiente sobre a dengue e enfatizou a importância de solucionar os problemas de gestão nos hospitais federais.
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