Um vídeo feito por testemunhas mostra o momento em que Heberson Clayton Nunes espanca com socos e chutes uma estudante de direito, em Goiânia (GO). Na ocasião, ela estava saindo da academia com o Personal Trainer Maykon de Souza Aires, o que teria provocado ciúmes por parte do agressor, que é namorado do treinador.
À polícia, a estudante relatou que malha na academia onde Maykon dá aula e, pouco mais de um mês, quando estava indo para a academia, o Personal parou o carro e lhe ofereceu carona. Ela aceitou, e pouco tempo depois foram surpreendidos pelo namorado do Personal, Heberson, que a agrediu no local.
O vídeo a seguir mostra o momento em que a jovem é espancada pelo namorado do Personal. O agressor é estudante de medicina, e conforme as imagens, Heberson ‘encurrala’ a jovem contra a parede, e começa a chutar e socá-la. Maykon tenta intervir, mas também sofre um soco.
A princípio, a vítima entendeu que Heberson agiu por ciúmes, no calor do momento, e decidiu não registrar um boletim de ocorrência. Porém, na tarde da última quarta (11), o personal trainer foi até a casa dela e se desculpou pelas agressões. Em seguida, a chamou para sair. Eles foram para uma praça e, ao tentar descer do carro, a mulher foi impedida pelo personal que começou a agredi-la. Enquanto ela apanhava, Heberson chegou e também começou a bater na estudante.
Conforme a Polícia Civil, após o crime os suspeitos jogaram a vítima na calçada e fugiram. Em depoimento, a estudante afirmou que a intenção dos acusados era agredi-la até a morte. A jovem, que teve seu nome preservado, foi alvo de socos e chutes no rosto por parte do Personal Trainer e do namorado dele, Heberson Clayton Nunes da Mota, estudante de medicina. Até então, apenas o treinador foi preso. O outro continua foragido.
“Os suspeitos desferiram, socos e chutes no rosto da vítima, enfiaram o dedo na garganta dela e tentaram enforcá-la [...] Eles armaram uma emboscada para a mulher porque os dois têm um relacionamento e Heberson teria ficado com ciúmes. Durante as agressões o personal até gritava que ela havia destruído a vida dele”, afirmou o delegado Humberto Teófilo.