Quinze marrecos e um pato d?água apreendidos pela polícia ambiental, na manhã desta sexta-feira (15), em uma van do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), já estão no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetras), do Ibama. O funcionário do tribunal, chefe da fiscalização do Fundo Especial de Modernização e Reaparelhamento do Judiciário (Ferj), José Cutrim, que estava com os animais, já prestou depoimento na delegacia, assinou um Termo Circunstancial de Ocorrência e terá que pagar multa de R$ 8 mil.
De acordo com informações apuradas pelo Imirante, apenas no início desta tarde, o Ibama foi informado sobre a apreensão. Uma equipe foi deslocada para a Delegacia Ambiental, na Beira-Mar, mas ao chegar no local, não encontrou os animais, que já tinham sido levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres, na Maiobinha. A van, também, já havia sido liberada pela polícia. O promotor de Defesa do Meio Ambiente, Luís Fernando Barreto Junior, foi acionado para acompanhar o caso.
A equipe do Ibama consegui, ainda, autuar José Cutrim. Ele teria dito à equipe e à polícia que estava transportando os animais para serem criados em um sítio.
Além de pagar a multa de R$ 8 mil, José Cutrim terá que responder à Justiça. Uma audiência já está marcada para dezembro, no 1º Juizado Especial da Capital.
Sindicância
O presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Jamil Gedeon, está em São João dos Patos, em uma reunião de trabalho com magistrados, e foi informado sobre a apreensão pela Assessoria de Comunicação. Em nota à imprensa, o tribunal informou que ele determinou, por telefone, à diretoria geral do TJMA a imediata apuração dos fatos.
Segundo a nota, a diretora geral, Alessandra Darub, solicitou à Coordenação de Processos Administrativos e Disciplinares ?imediatas providências no sentido de apurar o que vem sendo noticiado, tendo em vista a suposta conduta irregular praticada por servidores?.
De acordo com o TJMA, no dia 6 de outubro, o pleno regulamentou os procedimentos disciplinares cabíveis para apurar condutas irregularidades atribuídas aos servidores, que inclui, dentre outras penas, advertência, suspensão e demissão.