Três vigilantes, um chefe e o coordenador da segurança de um evento de motociclismo são investigados pela Polícia Civil de São Paulo por suspeita de envolvimento no assassinato do empresário Adalberto Amarílio Júnior. Ele foi encontrado sem vida dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos, no dia 3 de junho.
INVESTIGAÇÃO
O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHHP) trabalha com a possibilidade de que ao menos dois seguranças tenham participado diretamente do assassinato do empresário e que outros funcionários da segurança deram apoio, ajudando a se livrar do corpo.
Laudo pericial da Polícia Técnico-Científica concluiu que Adalberto teve uma morte violenta por asfixia. O cadáver foi achado sem calça e tênis. Para a investigação, ele foi colocado lá por quem o matou.
Um dos laudos não apontou a presença de droga ou álcool no organismo de Adalberto. Mas um amigo do empresário, que havia se encontrado com ele no autódromo, contou à polícia que os dois consumiram maconha e cerveja.
A principal hipótese apurada é a de que o empresário se envolveu numa briga com seguranças quando atravessava uma área restrita do autódromo.
DEPOIMENTOS
Dos cinco seguranças investigados, quatro deles já compareceram à delegacia que cuida do caso. Eles ficaram em silêncio durante os seus depoimentos. Todos entregaram os celulares que disseram ter usado no dia em que Adalberto desapareceu no autódromo.
E também alguns celulares que foram apagados. Eles [seguranças] entregaram. Óbvio, a gente assina termo, tal. Então, nos restou pedir ordem judicial para analisar outras coisas, disse a delegada Ivalda Aleixo, em entrevista à TV Globo.