O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE), Luiz Carlos Barros Figueiredo, se manifestou sobre o assassinato do juiz Paulo Torres Pereira da Silva, de 69 anos, que teve seu carro cercado por criminosos e foi executado a tiros em Jaboatão dos Guararapes (PE), na noite desta quinta-feira (19).
Conforme a investigação inicial, o juiz estava ao volante de seu próprio veículo quando foi cercado por um carro vermelho ocupado por suspeitos armados. Eles dispararam várias vezes contra a vítima e fugiram do local. Ainda não há informações sobre a identificação, motivação ou prisão dos assassinos.
“É com muita tristeza e consternação. Venho a publico falar sobre o assassinato de Paulo Torres, magistrado de mais de 34 anos. Querido de todos e todas. Competentíssimo juiz, um excelente cidadão e pessoa humana. Barbaramente assassinado. O que foi? Como foi? São coisas que precisam ser esclarecidas”, questionou o presidente do TJ-PE, em um vídeo publicado nas redes sociais.
O presidente do TJ-PE, Luiz Figueiredo, indaga ainda que todos estão preocupados e indignados com a motivação e a prisão dos envolvidos no assassinato de Paulo Torres. Porém, a investigação requer “muita cautela para não errar, porque o momento agora é de sociedades familiares”.
Segundo o magistrado, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os órgãos de defesa, e até mesmo o Supremo Tribunal com o Conselho Nacional de Justiça tem ciência deste crime tão bárbaro: “Todos estão preocupados, querendo desvendar, esclarecer, prender, e punir para dar uma satisfação à família”.
“Eu tive contato com a senhora governadora do estado, com seu secretário de defesa, e até o ministro presidente do Supremo Tribunal, Conselheiro do CNJ, encarregado da segurança. Todos estão preocupados, querendo desvendar, esclarecer, prender, e punir para dar uma satisfação à família, aos colegas, magistrados e servidores do Tribunal, e à sociedade como um todo. Mas isso tem que ser feito com muita cautela para não errar, porque o momento agora é de sociedades familiares”, afirmou o presidente do TJ-PE.
Conhecido como Paulão, o magistrado era considerado muito querido pelos membros do Judiciário pernambucano. Em nota, o Tribunal de Justiça de Pernambuco lamentou a morte de Paulo, e afirmou estar em contato com autoridades policiais para prestar apoio necessário.
“Amor, atenção, orações para que ele tenha um bom lugar, que certeza o Deus criador a ele concederá, e a família, para que se conforme e console, principalmente com a solidariedade, a agradecendo a Deus, por ter convivido com esse ser humano de luz por tanto tempo”, disse Luiz Carlos Barros Figueiredo.
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) publicou, em nota, que “está se comunicando com as autoridades competentes para contribuir com o esclarecimento do crime e responsabilização dos autores”. O caso é investigado pela Polícia Civil de Pernambuco, que ainda não divulgou atualizações após as primeiras diligências.