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Suspeito de ter assassinado delegado Ruy Fontes é morto no Paraná, diz polícia

O suspeito, identificado como Humberto, teria sido apontado como o possível autor dos disparos que mataram Fontes.

Humberto Alberto Gomes teria efetuado os disparos contra o delegado | Foto: Reprodução
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Um homem suspeito de envolvimento na morte do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, morreu em confronto com a polícia na manhã desta terça-feira (30) no Paraná. Com informações da CNN.

A informação foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e pelo delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian. O suspeito, identificado como Humberto Alberto Gomes, teria sido apontado como o possível autor dos disparos que mataram Fontes.

Ruy Ferraz Fontes foi morto em uma emboscada | Foto: Reprodução

O QUE SE SABE

Humberto estava entre oito pessoas investigadas pela Força-Tarefa de segurança de São Paulo. Até agora, quatro suspeitos já foram presos.

De acordo com Dian, Humberto tinha um mandado de prisão em aberto e havia fugido para o Paraná. Policiais de diferentes delegacias de São Paulo foram até o estado no sábado para prendê-lo. Durante a abordagem, o suspeito teria reagido e trocado tiros com os policiais, com apoio da Polícia Civil paranaense. No confronto, ele foi morto e nenhum policial se feriu.

Execução de Ruy Fontes

Ruy Ferraz Fontes foi assassinado em 15 de setembro, em uma emboscada após uma perseguição em alta velocidade que terminou com o capotamento de seu carro. Os criminosos dispararam mais de 20 vezes com fuzil contra o delegado. Os veículos usados no crime eram roubados; um foi incendiado e outro abandonado, na tentativa de apagar evidências. A investigação aponta que o crime foi planejado e executado por pessoas com conhecimento técnico.

Prisões e suspeitos foragidos

Entre os presos estão:

    •    Dahesly Oliveira Pires: suspeita de transportar o fuzil usado no crime;

    •    Luiz Henrique Santos Batista (“Fofão”): envolvido na logística, membro do PCC;

    •    Rafael Marcell Dias Simões: ligado à facção criminosa da Baixada Santista;

    •    William Silva Marques: proprietário do imóvel usado para guardar o fuzil.

Ainda estão foragidos: Flavio Henrique Ferreira de Souza, Felipe Avelino da Silva (“Mascherano”) e Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, suspeitos de participação direta no crime e no transporte da arma.

Veículos e evidências

Os veículos usados pelos criminosos — uma Toyota Hilux e um Jeep Renegade — foram roubados em São Paulo. A Hilux foi incendiada após o crime, enquanto o Renegade foi abandonado com o contato ligado. No local, a perícia encontrou carregadores de fuzil, cápsulas deflagradas e carregadores de pistola, que ajudaram a identificar os suspeitos.

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