A Polícia Civil de Santa Cruz da Conceição (SP) apura a origem de um diamante avaliado em R$ 3 milhões apreendido durante uma operação, em 25 de maio. O laudo da perícia que identificou a pedra e o seu valor foi divulgado na segunda-feira (30).
A pedra estava entre drogas, cheques e dinheiro apreendidos durante a operação Divisa, que investigava crimes de furto, estelionato e comercialização de armas de fogo. Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em oito locais de Santa Cruz da Conceição, Pirassununga e Leme. Ninguém foi preso.
Apreensão inédita na cidade
A apreensão de um diamante é algo inédito na pacata Santa Cruz da Conceição, de apenas 5 mil habitantes. Segundo o delegado, encontrar algo do tipo é raro na região, tanto que a polícia não soube identificar qual era a pedra.
“Eu desconfiei que a pedra tinha valor, mas não imaginava o quanto e determinei a apreensão naquele momento”, contou o delegado Leonardo da Costa Ferreira.
A pedra foi enviada para o Instituto de Criminalística, em Limeira, encaminhou para São Paulo e após três meses, a polícia recebeu o laudo que comprova que ela tem as características de um diamante. Diante do alto valor, o diamante está sob a custódia policial, em um banco fora da região.
Mudança da investigação
A descoberta da pedra muda o rumo das investigações policiais. “A investigação que era de crimes patrimoniais de pequena monta, agora, abre leque, como organização criminosa, lavagem capital e até crime internacional, já que não se sabe a origem dessa pedra”, afirmou. O próximo passo do novo inquérito instaurado é ouvir a pessoa que tinha a posse do diamante.