Ricardo Cappelli descarta federalização de assassinato de médicos no Rio

Capelli destacou o apoio contínuo da Polícia Federal à Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro desde o início do dia

Ricardo Capelli | Fernando Frazão/Agência Brasil
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O secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli, se pronunciou, nesta quinta-feira, 5, no Rio de Janeiro sobre o assassinato dos médicos  ocorrido na madrugada, no qual três médicos foram brutalmente assassinados a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Ele declarou que a federalização do crime não está em pauta.

No incidente, um quarto médico, ferido no ataque, está em estado estável e recebe tratamento no Hospital Lourenço Jorge. A polícia está atualmente em busca dos responsáveis por esse crime chocante.

Capelli destacou o apoio contínuo da Polícia Federal à Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro desde o início do dia, fornecendo informações de inteligência para auxiliar nas investigações. Ele mencionou a riqueza de informações que a Polícia Federal possui e sua importância no suporte às investigações em curso.

“Estamos desde o início do dia com a nossa equipe da Polícia Federal apoiando a Polícia Civil do estado do Rio com informações de inteligência. A Polícia Federal tem um banco de informações bastante robusto e importante para apoiar as investigações”, afirmou Cappelli.

Sobre as possíveis linhas de investigação, o secretário executivo foi cauteloso em não fazer comentários sobre investigações em andamento, ressaltando a importância de confiar no trabalho técnico das autoridades policiais. Ele expressou confiança de que o crime será elucidado em breve, classificando-o como inaceitável.

O governador Cláudio Castro, do estado do Rio, tem uma reunião agendada para esta sexta-feira (6) com o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no Palácio Guanabara, para discutir o assassinato dos ortopedistas e o apoio do governo federal no combate ao crime, especialmente no Complexo da Maré, zona norte da cidade.

As vítimas desse ato brutal são Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP) e ex-médico residente no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, era médico assistente no mesmo instituto desde 1992 e fazia parte do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo. O terceiro médico morto foi Perseu Ribeiro de Almeida.

O Hospital Sírio-Libanês emitiu uma nota de pesar pela perda do Dr. Marcos de Andrade Corsato, destacando sua contribuição significativa e dedicada como membro do corpo clínico da instituição. O sentimento de tristeza e vazio pela perda desses profissionais é compartilhado pela comunidade médica e pela sociedade em geral. (Com informações da Agência Brasil)

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