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Protesto de entregadores de aplicativos termina com 12 pessoas detidas

Os entregadores por aplicativo de comida e outros serviços, que busca melhores condições de trabalho e reajuste nas tarifas pagas pelas plataformas.

Protesto dos entregadores de delivery | Foto: David Irikura/TV Globo
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Teve início nesta segunda-feira (31), uma paralisação nacional dos entregadores por aplicativo de comida e outros serviços, que busca melhores condições de trabalho e reajuste nas tarifas pagas pelas plataformas. No Rio de Janeiro, o protesto terminou com 12 pessoas detidas e levadas para a delegacia, segundo a Polícia Militar.

De acordo com os agentes, alguns profissionais estavam sendo impedidos de trabalhar e obrigados a aderir à paralisação da categoria. Os detidos foram levados à 19ª DP (Tijuca) por envolvimento em atos violentos durante a manifestação. 

A categoria reivindica:

  • a definição de uma taxa mínima de R$ 10 por corrida;
  • aumento no valor pago por quilômetro rodado (de R$ 1,50 para R$ 2,50);
  • limitação de um raio de 3 km para entregas feitas por bicicletas;
  • garantia de pagamento por pedidos, mesmo em entregas agrupadas na mesma rota.

O QUE SE SABE?

Em nota, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa a maioria das empresas do setor de entregas por aplicativo, afirmou que suas associadas "atuam dentro de modelos de negócio que buscam equilibrar as demandas dos entregadores. Além disso, as empresas apoiam a regulação do trabalho intermediado por plataformas digitais, visando garantir a segurança jurídica das atividades, assim como a proteção social dos trabalhadores.

De acordo com o último levantamento do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), a renda média de um entregador do setor cresceu 5% acima da inflação entre 2023 e 2024, chegando a R$ 31,33 por hora trabalhada, diz um trecho da nota.

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