Polícia do MA faz reconstituição da morte do jornalista Décio Sá

A reconstituição será feita em duas etapas.

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O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes confirmou, para esta esta terça-feira (3) a realização da reconstituição da morte do jornalista Décio Sá, assassinado a tiros em um bar na Avenida Litorânea, no dia 23 de abril.

A reconstituição será feita em duas etapas: a primeira, será feita à tarde, ás 16h30, à partir do Sistema Mirante. A segunda etapa será feita às 21h30, horário em que o jornalista saiu do Sistem Mirante e se dirigiu até o bar Estrela do Mar, na Avenida Litorânea, local onde Décio levou cinco tiros.

Na manhã de hoje, dois pontos da Avenida Ana Jansen foram interditados. De um lado, foi interditado o local onde o jornalista Décio Sá estacionou o seu veículo em frente ao Sistema Mirante. O outro lado da pista, local onde o assassino esteve, também foi interditado.

Segundo o secretário Aluísio Mendes, a reconstituição é fundamental para entender em detalhes a dinâmica do crime. " A reconstituição será feita em duas etapas. Exatamente como o assassino confesso Johnatan contou em seu depoimento. A primeira parte será à tarde e a outra à noite. Essa reconstituição é fundamental para confirmar todos os detalhes do depoimento do Jonathan e para esclarecer algumas dúvidas para a polícia", explicou Aluísio Mendes.

No dia 13 de junho sete pessoas foram presas na Operação Detonando, que cumpria mandados de prisão contra os envolvidos na morte do jornalista. Foram presos Gláucio Alencar Pontes Carvalho (34), seu pai, José de Alencar Miranda Carvalho (72), José Raimundo Sales Charles Jr. (38), Fábio Aurélio do Lago e Silva (32), Airton Martins Monroe (24) e Jonathan de Souza Silva, 24, que efetuou os disparos contra o jornalista.

Segundo a polícia, eles teriam formado um ?consórcio? que tramou a morte do jornalista. Gláucio e Miranda teriam encomendado o crime por R$ 100 mil, enquanto que Charles, Fábio Aurélio e Airton, contratado Jonathan para cometer o assassinato.

O jornalista Décio Sá teria sido monitorado por três ou quatro dias antes de ser assassinado. Neste período, o executor chegou a tentar o cometer o crime na própria residência do jornalista e quase mata seu irmão, Técio, por engano, devido as semelhanças físicas entre os dois.

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