O DHPP - Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa apreendeu, nesta quinta-feira (6), o suspeito que dirigia o veículo envolvido na morte do músico Jônatas Monteiro de Oliveira da Silva, de 28 anos. A vítima estava saindo de um bar na madrugada desta segunda-feira (03), em São Paulo, quando foi surpreendido com o carro em alta velocidade vindo em sua direção.
Conforme o DHPP, um jovem de 17 anos estava na direção. No Boletim de Ocorrência constam lesões encontradas no crânio e no corpo de Jônatas da Silva, as quais são compatíveis com as de um atropelamento. O menor já na sede do DHPP para ser ouvido sobre as circunstâncias da morte de Jônatas.
Segundo a chefe do DHPP, a delegada Ivalda Aleixo, o veículo que aparece nas imagens de câmeras de segurança em que Jônatas é jogado na rua Conselheiro Ramalho foi apreendido em um condomínio onde o adolescente mora, próximo ao local do crime. O automóvel está registrado no nome da mãe dele.
A delegada questiona se Jônatas entrou no veículo ou se foi atropelado e arrastado. Até o momento, é certo de que o veículo que foi apreendido, um Chevrolet Onix, andou nas ruas próximas ao local do crime em velocidade acima da permitida. Conforme testemunhas, a vítima saiu do bar e solicitou um carro de aplicativo para retornar a casa em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
A empresa 99 expressou lamento pela morte de Silva. Explicou que a corrida havia sido solicitada para um bar no bairro do Bixiga, porém o passageiro não embarcou. Segundo a 99, o motorista esperou por oito minutos no local combinado, mas a vítima não apareceu. A empresa afirmou ainda que a rota do motorista não passou pela rua onde a vítima foi encontrada, o que indica que o incidente não ocorreu durante a corrida. A 99 se colocou à disposição para colaborar com as autoridades nas investigações, conforme encerra o comunicado.
O que os investigadores querem descobrir é se ele foi induzido a entrar em outro veículo. O celular do jovem foi usado depois da morte. Também há registro de troca de senha da conta de um aplicativo de entregas realizada com o celular da vítima minutos após sua morte.
De acordo com o R7, há registro também de uma tentativa de compra com um cartão vinculado ao aparelho, que foi negado pelo banco. Isso ocorreu após a morte de Jônatas Monteiro de Oliveira da Silva. O caso segue em investigação a fim de descobrir a motivação do crime.