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Polícia apreende 390 kg de carne de cavalo e revela matança dos animais e venda em açougues

Dezessete cabeças de cavalos e um animal abatido, recentemente, foram encontrados em um cemitério ligado ao esquema criminoso.

Carnes de cavalos no Espírito Santo | Foto: Reprodução
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A Polícia Civil do Espírito Santo descobriu um esquema chocante que matava cavalos e comercializava a carne abertamente em vários pontos na cidade de Aracruz. Durante as investigações, os agentes também localizaram um cemitério clandestino, onde foram encontradas cabeças dos animais enterradas.

INVESTIGAÇÃO

O cemitério clandestino de animais foi localizado nesta quarta-feira (22). Dezessete cabeças de cavalos e um animal abatido, recentemente, foram encontrados. Além disso, bois em decomposição, além de diversas ossadas estavam no local.

Encontramos um cavalo que havia sido morto com crueldade, com machadada na cabeça e facada no coração. Também havia várias carcaças, a maioria de equinos, aproximadamente 15 animais abatidos de forma irregular, afirmou o delegado Leandro Sperandio, da Delegacia de Polícia de Fundão.

Ossada de cavalo no Espírito Santo | FOTO: Reprodução

Na quarta-feira, dois homens, de 24 e 67 anos, foram presos em flagrante transportando 390 quilos de carne de cavalo em um carro sem refrigeração, durante uma abordagem policial em Praia Grande, Fundão, na Região Metropolitana de Vitória.

A dupla já vinha sendo monitorada há cerca de 10 dias e, segundo a polícia, a carne apreendida foi retirada do local de abate.

COMERCIALIZAÇÃO DA CARNE

As investigações apontam que moradores da região compravam ou até roubavam cavalos e revendiam para a dupla, que realizava o abate de forma ilegal. A carne era comercializada em açougues clandestinos, restaurantes, barracas de churrasquinho e até vendida diretamente a consumidores em Serra e Vila Velha, na Grande Vitória.

Temos uma investigação forte em andamento. A intenção é desarticular essa quadrilha, que causa prejuízos e representa risco à saúde de qualquer pessoa. Esse tipo de produto pode chegar à mesa de qualquer cidadão, destacou o superintendente de Polícia Regional Norte, delegado Fabrício Dutra.

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