Um pintor de paredes de 30 anos que confessou, segundo a polícia, ter assassinado as irmãs Renata de Cásssia e Roberta Yuri Yoshifofusa, de 21 e 16 anos, alegou ter problemas psicológicos, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP). Ele não disse o motivo que o levou a cometer o homicídio. As duas foram encontradas esfaqueadas pelo pai dentro de casa na Vila Oliveira, bairro nobre de Mogi das Cruzes, na noite de sexta-feira (11).
O suspeito disse inicialmente que lutou com três criminosos que invadiram a residência e mataram as moças. Por isso, ele estaria ferido. Posteriormente, ele contou à polícia que se cortou para forjar o ataque. O pintor, que trabalhava há 15 anos para a família, vai responder por homicídio qualificado e também por estupro, o que ele nega.
Renata foi a primeira a ser atacada. Ela foi morta na sala de casa com uma facada no pescoço. A irmã mais nova ouvia música no andar de cima e foi atacada quando desceu para pegar leite na cozinha.
O pintor foi quem chamou o resgate. O pai, que foi o primeiro a entrar na casa, viu as filhas mortas e passou mal. As irmãs foram enterradas na tarde de sábado no cemitério Parque das Oliveiras, em Mogi das Cruzes. Os pais das vítimas não acompanharam a cerimônia, porque foram internados em estado de choque.
O caso segue em segredo de Justiça. A prisão temporária do pintor foi decretada.