Osil Vicente Guedes, de 49 anos, que foi espancado até a morte em Guarujá, Baixada Santista, após alguns moradores acreditarem que ele estava roubando uma moto, quando na verdade ele havia pegado emprestado de um amigo, o mesmo comprovou o fato à Polícia Militar na delegacia.
Após o ocorrido, a Polícia Civil de Guarujá identificou três suspeitos que podem ser os responsáveis pela morte de Osil. Uma prisão preventiva foi decretada, a segunda está em análise, enquanto a terceira deva ser apresentada à Justiça nos próximos dias. A polícia ainda investiga um possível envolvimento de uma ex-namorada da vítima, após boatos de que ela teria planejado o ataque.
Essas informações foram repassadas hoje, quarta-feira (10), pelo Delegado de Polícia Seccional de Santos, Rubens Eduardo Barazal. De acordo com o delegado, o mandado de prisão do primeiro suspeito, Douglas William dos Santos da Silva, ex-cunhado da ex-namorada de Osil, pode ser cumprido ainda hoje. Também foram apreendidos os celulares de ambos para investigação.
O delegado também solicitou à Justiça a prisão preventiva de Ailton Lima dos Santos, conhecido como Yoda, que está em andamento. O terceiro agressor identificado, não teve ainda o nome divulgado, apesar disso, a polícia segue em processo de elaboração do mandato de prisão.
Segundo Barazal, ele conta que houve a impressão inicial de que a vítima realmente havia roubado a motocicleta, em decorrência dos acontecimentos que caíram sobre o mesmo, mas a hipótese foi desconstruída após o dono da moto dar seu depoimento e confirmar que a havia emprestado a Osil. Ele também afirma durante entrevista com a TV Tribuna, que a segunda ou terceira fase da investigação foi conduzida em relação os autores do crime.
“Homicídio triplamente qualificado em situação que dificultou, impossibilitou qualquer reação da vítima, por motivo fútil”, afirma o delegado.
A Polícia Civil continua com as investigações para entender o que ocasionou de fato as agressões, e se existe realmente um envolvimento da ex-namorada de Osil no ocorrido. “A investigação é dinâmica. O fato de ela ter sido ouvida uma vez, não impede que ela seja ouvida mais dez vezes, de acordo com os fatos que vão chegando”, relatou.