Operação Sucata: Justiça manda soltar dono da Adolfo Autopeças

O empresário responde por lavagem de dinheiro, organização criminosa, receptação de carros roubados e tráfico de drogas também.

Adolfo | Divulgação
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O desembargador José de Ribamar Froz Sobrinho, do Tribunal de Justiça do Maranhão, concedeu liberdade para o empresário Adolfo Pablo Menescal Mourão, dono da Adolfo Autopeças, que foi preso no último dia 28 de abril, durante uma operação conjunta entre o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Maranhão e a Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter). 

Ele responde por lavagem de dinheiro, organização criminosa, receptação de carros roubados e tráfico de drogas.

Na decisão, o desembargador determinou que o empresário use tornozeleira eletrônica, terá que ter comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades; proibição de acesso e frequência a bares, restaurantes, festas, shows e estabelecimentos afins; proibição de manter contato com os corréus e testemunhas do processo; proibição de ausentar-se da Comarca de sua residência, sem prévia comunicação ao Juízo Processante; recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga; e monitoramento por meio de tornozeleira eletrônica.

Empresário teve as suas duas lojas interditadas durante operação - Foto: Divulgação

O CASO

Em entrevista ao meionorte.com, o delegado Marcelo Dias, coordenador da Polinter, explicou que os alvos foram as lojas Adolfo Auto Peças 4x4, localizada na Avenida Maranhão, e a Adolfo Auto Peças do bairro Vermelha, na zona Sul de Teresina. Segundo ele, a interdição ocorre após a prisão do proprietário dos estabelecimentos, Adolfo Pablo Menescal Mourão, realizada em Timon.

“Estamos fazendo a interdição das empresas, a da Vermelha e a da Avenida Maranhão. Ele responde por lavagem de dinheiro, organização criminosa, receptação de carros roubados e tráfico de drogas também. Ele é investigado há muito tempo. Foi instaurado o inquérito e a gente tinha pego no final do ano passado as provas na sucata dele, de carros roubados. Passamos para o Gaeco que já vinha com essa investigação e foi feito o pedido de prisão dele pelo Maranhão e saiu a decisão”, disse o delegado. 

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