Erika Ferreira, de 33 anos, agredida e assassinada pelo então marido, o policial militar Thiago Cesar, de 36 anos, havia se casado com ele há apenas seis meses. O casamento foi oficializado em maio deste ano. Por meio das redes sociais, os dois publicaram fotos da cerimônia. “ Você é minha alegria diária", diz a mulher em uma das publicações.
O PM teve a prisão convertida em preventiva após a audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (4). O crime foi registrado por câmeras de segurança da Rua Bananalzinho, no bairro de Perus, em São Paulo.
As cenas são impactantes. Erika é vista saindo do carro e tentando forçar a retirada à força de seu marido, que está no banco de trás. Uma vez fora do veículo, uma discussão se inicia, culminando com o homem sacando uma arma e desferindo socos contra a mulher.
Em um momento crítico, ele dispara duas vezes à queima-roupa, ferindo Erika, que cambaleia antes de cair no chão. O agressor a coloca de volta no carro e a leva ao hospital, mas infelizmente, ela chega sem vida ao Pronto-Socorro de Taipas.
Conforme informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, Thiago foi detido em flagrante ao buscar atendimento no hospital. Ele relatou aos policiais que a discussão no carro culminou no disparo acidental contra sua esposa, e imediatamente ele tentou prestar socorro.
Uma pistola calibre .40 foi apreendida para análise pericial. O caso foi oficialmente registrado como feminicídio pela 4ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). O policial foi encaminhado ao Presídio Militar da Romão Gomes (PMRG), onde permanece detido, e a Corregedoria da instituição foi acionada.