MP denuncia motorista de Porsche e pede prisão por homicídio e lesão

No dia 31 de março deste ano, o empresário Fernando de Andrade provocou um grave acidente em São Paulo e matou Ornaldo da Silva Viana.

No dia 31 de março deste ano, o empresário Fernando de Andrade provocou um grave acidente em São Paulo e matou Ornaldo da Silva Viana. | FOTO: Reprodução
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O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta segunda-feira (29) o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, condutor do carro de luxo Porsche que provocou um grave acidente em São Paulo no mês passado, matando o motorista de aplicativo, Ornaldo da Silva Viana. Ele foi denunciado por homicídio doloso qualificado, que tem pena que pode variar entre 12 e 30 anos, além de lesão corporal gravíssima. Antes do pedido ded prisão emitido pelo Ministério Público, a Polícia Civil de São Paulo já havia pedido a prisão de Fernando Sastre três vezes, e todos os pedidos foram negados pela Justiça.

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O QUE OCORREU: No dia 31 de março deste ano, Fernando saiu de um estabelecimento sob efeito de álcool e, em alta velocidade, colidiu no Renault Sandero, de Ornaldo, na Avenida Salim Farah Maluf, na zona leste de São Paulo. Antes do acidente, Fernando estava com o amigo, o estudante de medicina Marcus Vinicius Machado Rocha, e as namoradas dos dois rapazes em um restaurante e uma casa de jogos, conforme as investigações. 

Além disso, quando ocorreu a tragédia, Marcus Vinicius estava no banco do passageiro do Porsche, e ficou ferido no acidente. Na semana passada, o inquérito policial foi concluído solicitando a prisão preventiva do empresário. Ele foi indiciado por homicídio por dolo eventual, lesão corporal e fuga do local do acidente. 

INVESTIGAÇÃO: A mãe de Fernando, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, também foi indiciada por fuga do local do acidente. Na ocasião, ela impediu que o filho fizesse o teste de bafômetro e o tirou da cena do crime, com autorização da Polícia Militar que já estava presente, alegando que iria levá-lo ao hospital.  Para a promotora do caso, o motorista do Porsche assumiu o risco pelo acidente ao ter dirigido sob influência de bebida e em uma velocidade superior a 150 km/h.

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