Salvador (BA) - A morte do dentista Lucas Maia de Oliveira, encontrado sem roupas e amarrado em uma cama no dia 25 de novembro em um prédio de luxo Celebration Garibaldi, no bairro do Rio Vermelho, é investigada pela Polícia Civil como homicídio qualificado em concurso material com o crime de furto.
"O conteúdo dessas imagens (câmeras de segurança) vai ser reproduzido em um relatório de imagem feito pela equipe da 1ª DH, que é uma equipe experiente, principalmente em casos de repercussão, mas a gente ainda está analisando", disse a delegada Zaira Pimentel, titular da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico) e responsável pelas investigações do crime.
Uma fonte da Polícia Civil afirmou que 21 pessoas foram ouvidas. Na semana passada, o homem suspeito de envolvimento no crime foi identificado, mas sua identidade não foi revelada para não atrapalhar as investigações. Além disso, outra pessoa foi ouvida na delegacia na companhia de um advogado.
De acordo com a delegada Zaira Pimentel, os elementos de prova foram analisados e foi constatado que o homem não era o mesmo que aparece nas filmagens do elevador como principal suspeito do crime. A titular disse ainda que aguarda o laudo do DPT para ter acesso a novas informações que possam ajudar na resolução do crime.
"O perito tem 30 dias para enviar o laudo para a delegacia", afirmou a delegada Zara Pimentel.
PAI DA VÍTIMA ACREDITA FILHO MORREU ASFIXIADO
O pai de Lucas Maia, Lourenço Sampaio, disse que o filho pode ter sido asfixiado antes de ter os pés amarrados com o lençol da cama. Ele afirmou ainda que há um ano o filho foi vítima de um golpe conhecido como "boa noite, Cinderela".
“Nós não entramos no apartamento. A polícia passou que foi tudo quebrado, fizeram uma grande devastação, mas que não há sinais de violência. Provavelmente foi morto asfixiado”, disse à TV Bahia.