Médico que matou advogada em 2017 é preso bêbado após provocar acidente

João Pedro foi condenado em 2021 a 2 anos e 7 meses de prisão por homicídio culposo pela morte da advogada, porém ele nunca foi preso pelo crime.

Médico que matou advogada em 2017 é preso bêbado após provocar acidente | Reprodução
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O médico João Pedro da Silva Miranda Jorge, condenado por matar a advogada Carolina Albuquerque Machado em novembro de 2017, voltou a ser preso na madrugada desta quinta-feira (08), após provocar um acidente de trânsito em que dirigia embriagado em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

João Pedro foi condenado em 2021 a 2 anos e 7 meses de prisão por homicídio culposo pela morte da advogada, porém ele nunca foi preso pelo crime e recorre da condenação na Justiça.

De acordo com o boletim de ocorrência, o acidente ocorreu nesta quinta-feira (08). João Pedro dirigia uma caminhonete pela rua Doutor Paulo Machado e no cruzamento com a Arquiteto Rubens Gil de Camillo, atingiu a lateral de um outro veículo.

Com a batida, a condutora do segundo veículo, uma mulher de 28 anos, sofreu lesões e foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e encaminhada para a Santa Casa com suspeita de fratura no quadril, mas sem gravidade. 

Segundo as equipes do Batalhão de Trânsito, o médico estava com sintomas de embriaguez. Questionado, ele se negou a fazer o teste do bafômetro. Além disso, João Pedro estava com a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa, devido à morte de Carolina, em 2017. Ele foi preso em flagrante por dirigir bêbado. 

Ainda segundo a polícia, o médico assinou um termo de constatação de embriaguez e foi levado algemado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.

ENTENDA O OUTRO CRIME

Em novembro de 2017, João Pedro provocou um acidente que terminou com a morte da advogada Carolina Albuquerque Machado, de 24 anos, e o filho dela de 3 anos gravemente ferido. O médico fugiu do local e se apresentou à polícia três dias depois. Por causa do impacto, a caminhonete capotou e o carro de mãe e filho parou a cerca de 100 metros de distância em um poste.

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