Mais um crime bárbaro foi praticado com requintes de crueldade no município de Timon. O crime aconteceu por volta das 8h30 da noite, na Rua Tiradentes que fica no Bairro Invasão Nova, na região do Parque Alvorada. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios que funciona ao lado da Delegacia Regional de Timon.
O delegado Ricardo Elon já recebeu inclusive relatório da Central de Flagrante. Segundo informações da Polícia caso foi que o marido tentou agredir a esposa e foi morto pelo cunhado à facadas com muitas perfurações porque ele entrou na briga em defesa da sua irmã. O corpo ainda está no IML e a família já está providenciando a liberação. A vítima, Antônio Vicente, é conhecido da polícia pelo apelido de ?Doidão?. Alan Jhones é o cunhado acusado de tê-lo assassinado está sendo procurado pela equipe da Homicídios.
O titular da Delegacia de Homicídios do município de Timon, Ricardo Elon, fala sobre o caso. ?Vítima e acusados eram cunhados. A primeira notícia que chegou aqui é que houve um desentendimento entre a vítima e sua companheira, segundo o que consta no relatório, houve uma tentativa de agressão e o cunhado, que é o Alan, teria saído em defesa da sua irmã e desferiu golpes de faca na vítima levando a óbito?, esclarece o delegado.
Em 2012, o acusado de assassinar o marido da irmã foi indiciado pela mesma delegacia de homicídios sob a acusação de ter matado um rapaz a pedradas. ?Foi um homicídio que chamou a atenção da sociedade pela forma como foi praticado. Na época solicitamos a prisão preventiva do Alan, infelizmente ainda não foi decretada. Nesse intervalo de tempo ele foi preso em Castelo do Piauí, onde ficou um tempo preso, foi solto e agora é suspeito de praticar um novo homicídio. Vale ressaltar que a vítima, o Vicente, tinha também um farto histórico policial de ocorrências e atuava com furtos com arrombamento de lojas e comércio e respondia a processos criminais em Caxias, Timon e em Teresina?, conta o delegado Ricardo Elon.
Em conversa com a equipe do IML, o delegado da Homicídios confirmou que a vítima sofreu muitas perfurações e que até aquele momento não era preciso o número de perfurações porque ainda não havia sido realizado o exame cadavérico. Mas de acordo com dados preliminares foram mais de 15 perfurações feitas com arma branca usada para cometer o crime.