Condenado a 33 anos, oito meses e sete dias de prisão em regime fechado pelo estupro de duas meninas da família: sua irmã e sua prima, o ex-estudante de medicina Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira, de 23 anos, compareceu hoje (09) a audiência de custódia no Fórum Cível e Criminal de Teresina.
Na audiência, a juíza Cássia Lage de Macedo determinou o cumprimento da pena na Penitenciária Irmão Guido, em Teresina.
Marcos Vitor chegou ao Piauí na madrugada desta quinta-feira, após ser extraditado da Argentina, onde foi preso.
No processo judicial, o réu foi condenado a 23 anos e quatro meses por estuprar a irmã, de 9 anos; e a 10 anos, quatro meses e sete dias pelo estupro de uma prima, de 12 anos.
Chegou nesta quinta
O ex-estudante de medicina Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira, de 23 anos, condenado por estuprar a irmã e a prima, chegou na madrugada desta quinta-feira, 09 de março, em Teresina onde vai cumprir sua pena.
Após a chegada na capital, ele foi encaminhado para Instituto de Medicina Legal (IML) e conduzido em seguida para a Central de Flagrantes de Teresina, onde aguarda por audiência de custódia que irá determinar em qual presídio cumprirá a pena.
PRISÃO
Marcos Vitor foi preso no dia 17 de janeiro desse ano, em Mar Del Plata, na Argentina e foi extraditado para o Brasil na segunda-feira. O caso foi destaque nacional e gerou revolta em todo o país.
Ele estava foragido desde setembro de 2021, quando recebeu a condenação de 33 anos de prisão por estupro de vulnerável das duas parentes, uma de 9 e outra de 12 anos.
A investigação foi presidida pela DPCA – Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente, que identificou as vítimas, colheu os elementos informativos necessários e representou pela prisão do investigado. Durante pouco mais de um ano, a Polícia Civil vinha realizando diligências de forma contínua com objetivo de cumprir o mandado de prisão expedido pelo Poder Judiciário.
Segundo o delegado Matheus Zanatta, o estudante estava morando de forma ilegal na Argentina e contou com o apoio da Polícia Federal argentina para prender o estudante. O delegado Anchieta Nery falou que Marcos Vitor estava usando o nome de Pedro Saldanha na Argentina e levava uma vida tranquila e que chegou a trabalhar em um bar, na área nobre de Buenos Aires, mas que, após ser condenado, mudou-se para a cidade de Mar del Plata.