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Madrasta usou brinquedos e banco para induzir enteada a se afogar e morrer em lavanderia

A informação está na denúncia do Ministério Público do Paraná, aceita pela Justiça. O crime ocorreu em maio de 2022, na véspera do dia das mães, e ainda hoje há resquícios.

Madrasta usou brinquedos e banco para induzir enteada a se afogar e morrer | FOTO: Reprodução
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Suzana Dazar, acusada de matar a enteada Isabelly Oliveira Assunção, de apenas 3 anos, usou brinquedos e um banco para induzir a menina a se afogar na máquina de lavar roupas. A informação está na denúncia do Ministério Público do Paraná, aceita pela Justiça. O crime ocorreu em maio de 2022, na véspera do dia das mães, e ainda hoje há resquícios.

O QUE ACONTECEU?

  • Na época, a madrasta foi quem encontrou a criança no local e chamou por socorro;
  • A menina que vivia com a mãe, passaria a sexta-feira e o sábado com o pai, mas na hora do afogamento ele estava trabalhando;
  • O crime foi motivado por ciúmes e sentimento de posse da madrasta em relação ao pai da criança, pois ela acreditava que a vítima atrapalharia a relação.

O QUE SE SABE?

"Ela preparou toda uma situação para que o crime acontecesse. A máquina, o banquinho, ela estava de meia, os brinquedos foram colocados dentro da água. Pelo histórico da família ela não era de brincar, vários indícios levam a crer que tudo foi preparado, para que resultasse na morte", afirmou o advogado de defesa Alexander Beilner, mãe de Isabelly.

Isabelly Oliveira Assunção | FOTO: Reprodução

Para o MP, "a denunciada previu e assumiu conscientemente o risco de ocasionar a morte da vítima". Os advogados de Suzana dizem que a denúncia é exagerada e que o que aconteceu foi um "acidente". 

"Nós entendemos que não tem dolo, não tem marcas, nada mencionando isso no processo. Temos que analisar o processo de acordo com a lei, o mínimo que pode ter é culpa. Porque se fosse a mãe biológica? Infelizmente acontece de soltar a mão, nesse caso só porque é madrasta?", disse Suelane Gundim, advogada que também defende Suzana.

A denúncia foi recebida pela Justiça e agora a defesa de Suzana tem dez dias para se manifestar em relação ao caso. O documento foi obtido pela RPC Cascavel

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