A Justiça negou mais um pedido para libertar Guilherme Longo, padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, de três anos, morto em novembro do ano passado em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. O habeas corpus não foi concedido pela 1ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).
A defesa já havia feito várias outras tentativas para soltar Longo, que está na Penitenciária 2 de Tremembé, também no interior de São Paulo. O advogado Antônio Carlos de Oliveira contou que tentará um novo recurso, dessa vez no STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília. O padrasto está preso há pouco mais de sete meses, desde que o crime foi registrado.
Em casa
A psicóloga Natália Ponte, mãe de Joaquim, também é citada como ré no processo que envolve a morte do menino, pois teria sido omissa. Ela também chegou a ficar presa, mas obteve a liberdade condicional.
De acordo com a denúncia, o garoto morreu após receber uma dose excessiva de insulina aplicada por Longo, que depois teria jogado o corpo em um córrego perto da casa da família. Tanto o padrasto quanto a mãe de Joaquim negam qualquer envolvimento no caso.