A Justiça de São Paulo decretou nesta sexta-feira (19) a prisão temporária do sexto suspeito de participar do assassinato de Ruy Ferraz, ex-delegado-geral de São Paulo. O suspeito é Rafael Dias Simões, de 43 anos. A Secretaria de Segurança já divulgou as fotos e os nomes dos outros cinco investigados pela execução. Ruy foi morto a tiros em uma emboscada na segunda-feira (15) em Praia Grande, no litoral paulista.
A pedido da Polícia Civil, a Justiça decretou as prisões temporárias dos cinco suspeitos. Uma mulher e um homem já foram presos, enquanto três homens seguem foragidos e estão sendo procurados.
- Felipe Avelino da Silva (foragido), conhecido no Primeiro Comando da Capital (PCC) como Mascherano, teve o DNA encontrado em um dos carros usados no crime;
- Flávio Henrique Ferreira de Souza (foragido), de 24 anos, também teve o DNA encontrado em um dos carros;
- Luis Antonio Rodrigues de Miranda (foragido) é procurado por suspeita de ter ordenado que uma mulher fosse buscar um dos fuzis usados no crime;
- Dahesly Oliveira Pires(presa) foi presa na quinta (18) por suspeita de ser a mulher que foi buscar o fuzil na Baixada Santista;
- Luiz Henrique Santos Batista (preso), conhecido como Fofão, está envolvido, segundo a polícia, na logística da morte do ex-delegado. Ele teria dado carona para que um dos criminosos fugisse da cena do crime e foi preso nesta sexta (19).
Quem tiver informações que possam levar às prisões dos foragidos pode telefonar para o Disque-Denúncia pelo número 181. Não é preciso se identificar.
Uma das linhas de investigação aponta que o ex-delegado Ruy Ferraz foi assassinado pelo PCC por seu histórico de combate à facção, responsável pelo tráfico de drogas no estado e que já o havia ameaçado de morte. Aos 64 anos, Ruy participou da prisão de Marcola, líder do PCC.
Outra hipótese é de que tenha sido morto em emboscada por causa do cargo de secretário da Administração em Praia Grande. O secretário da Segurança, Guilherme Derrite, afirmou não ter dúvidas do envolvimento do PCC, mas disse que a força-tarefa também apura possível participação de agentes de segurança.
VEJA A NOTA DA SSP
Um sexto suspeito de envolvimento no crime foi identificado e teve a prisão temporária decretada pela Justiça nesta sexta-feira (19). Ele é integrante de uma facção criminosa e atuava na Baixada Santista. Outros três investigados tiveram mandados de prisão expedidos pela Justiça e também são procurados. Ainda na data de hoje, durante a manhã, um homem foi preso no litoral, suspeito de participação na logística do crime. Uma mulher responsável por transportar uma das armas usadas no crime está presa temporariamente. O imóvel onde ela retirou o fuzil em Praia Grande foi identificado. A polícia vai ouvir todos os que alugaram a casa nas últimas semanas, assim como o dono do imóvel e o irmão dele, que é policial militar. Diligências estão em curso para elucidar todas as circunstâncias e responsabilizar os envolvidos.
(Com informações do portal g1/SP)