Justiça do Rio decreta prisão preventiva de mulher acusada de assassinar milionário

O milionário foi morto com quatro tiros na cabeça no dia 7 de janeiro de 2007 em um bar.

Viúva da Mega-Sena | Divulgação
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A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva da mulher que ficou conhecida como a "viúva da Mega-Sena". Adriana Almeida foi presa suspeita de ser a mandante da morte do marido, o milionário Renné Senna, em janeiro de 2007. O ex-trabalhador rural ganhou R$ 51,8 milhões em um sorteio da Mega-Sena em 2005.

A juíza Roberta dos Santos Braga Costa, da 2ª Vara de Rio Bonito, decretou a prisão preventiva de Adriana no último sábado. Para a magistrada, a ré "encontra-se em local incerto e não sabido". A representação pela prisão preventiva foi feita sob o fundamento de que não conseguiam encontrá-la apesar de terem sido realizadas várias diligências em dias e horários diferentes.

"Não há como se afastar da óbvia conclusão suscitada pelo Ministério Publico de que a ré, de fato, tenta se esquivar da aplicação da lei penal, no momento em que se afasta do distrito da culpa, mudando de domicílio sem prévia comunicação ao juízo".

Senna foi morto com quatro tiros na cabeça no dia 7 de janeiro de 2007 em um bar. De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), o homicídio foi cometido porque Adriana pretendia se beneficiar de um testamento preparado pelo marido.

O milionário foi surpreendido quando tomava cerveja em um bar, além de não ter lhe sido dada a possibilidade de fuga, já que ele não tinha as suas duas pernas, amputadas por complicações causadas pelo diabetes.

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