A Justiça do Rio de Janeiro revogou a prisão do influenciador Vitor Vieira Belarmino. Ele se entregou há 11 dias após passar 10 meses foragido por atropelar e matar o fisioterapeuta Fábio Toshiro Kikuta. Na época do acidente, a vítima havia acabado de se casar e saia de um hotel com a esposa, quando foi atingido por um carro conduzido pelo acusado.
DECISÃO
Foi determinado que Belarmino cumpra, na verdade, medidas cautelares. A Justiça definiu que o influenciador compareça mensalmente em juízo, quando informará e justificará suas atividades, assim como uma eventual mudança de endereço. Vitor também está proibido de dirigir qualquer tipo de veículo. Sua carteira de habilitação (CNH) deve ser recolhida.
Além disso, há outras proibições: de acessar casas noturnas (no período de 22h às 6h); de se aproximar da viúva do fisioterapeuta num perímetro de 500 metros; de fazer contato com a viúva, com outras testemunhas e parentes dessas pessoas; assim como de se ausentar por mais de 30 dias sem autorização do juízo. Seu passaporte deve permanecer recolhido.
ACUSAÇÃO
Vitor responde por homicídio simples, omissão de socorro e por fugir do local do acidente. A Justiça pontua que a prisão preventiva foi decretada em 24 de setembro de 2024, momento em que isso garantiria a instrução processual e garantiria a ordem pública, por conta de supostamente haver mais de 90 anotações em sua CNH. "Contudo, no presente momento, tais fundamentos não permanecem hígidos", disse a juíza em sua decisão.
A investigação da Polícia Civil concluiu que Vitor dirigia o veículo em velocidades que variavam entre 109 km/h e 160 km/h. Ele fugiu sem prestar socorro. No seu carro, uma BMW branca, ele estava acompanhado por seis mulheres.