A Polícia Civil do Rio Grande do Sul apontou, após depoimentos de testemunhas e provas reunidas, que o incêndio que matou 10 pessoas e feriu outras 11 em uma pousada de Porto Alegre nesta sexta-feira (26) não foi criminoso. O delegado Leandro Bodoia, responsável pela investigação, aponta que um morador do estabelecimento teria tentado apagar o incêndio com um colchão, que pegou fogo e as chamas atingiram uma parede de madeira, se alastrando em seguida.
"Não encontramos nenhum indício de incêndio criminoso. Um morador tentou apagar o fogo em um colchão, virando o colchão para apagar a chama, mas, daí, bateu na parede de madeira e se alastrou", conta.
INVESTIGAÇÃO: A versão se opõe a da Defesa Civil, de que há a hipótese de incêndio criminoso. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) é o órgão que poderá atestar o que pode ter acontecido. A causa do incêndio ainda é desconhecida. O Corpo de Bombeiros avalia que o fogo se alastrou rapidamente porque os quartos da pousada eram muito próximos. Isso teria feito com que, inclusive, pessoas que estavam no local fossem impedidas de sair.
INCÊNDIO: O estabelecimento, localizado na Avenida Farrapos, entre as ruas Garibaldi e Barros Cassal, começou a pegar fogo por volta das 2h, com os bombeiros conseguindo controlar o fogo cerca de três horas depois. As vítimas foram encontradas em diferentes andares do prédio, com 11 pessoas resgatadas, algumas delas necessitando de atendimento médico imediato. Algumas foram encaminhadas para hospitais, enquanto outras receberam assistência no Hospital Cristo Redentor.