Um homem identificado como Deivison Ataniel Alves, de 38 anos, morreu durante um confronto com a Polícia Militar (PM) de Goiás, após matar a tiros a esposa e usar o corpo dela como escudo, em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. O Meionorte.com apurou que o suspeito tinha histórico de agressões contra e mulher.
De acordo com a PM, Deivison Ataniel tambem tinha passagens por porte ilegal de arma. O crime ocorreu na noite de domingo (04). Segundo o major Diego Damasceno Ribeiro, da 23ª Companhia Independente da PM (23ª CIPM), antes de Deivison matar a esposa, ambos estavam bebendo e usando drogas.
“Em determinado momento, o suspeito deu um surto, sacou a arma de fogo, efetuou disparos e um deles atingiu a mulher dele. A mãe da mulher não foi atingida, mas entrou na casa, viu os disparos e saiu correndo. Neste momento, os vizinhos ligaram para a polícia”, descreve o major ao G1.
O major ainda relatou que quando a mãe da vítima chegou a casa do casal, se deparou com a situação e ouviu os disparos. Segundo a mãe, ela saiu correndo para rua e gritando pedindo por ajuda. O major Ribeiro detalha que a mulher, identificada apenas como Daiane Rosalina, foi atingida no dedo, na orelha e na nuca.
“Ao que tudo indica, ela tentou pegar a arma e ele fez os disparos”, explica o major Diego Damasceno ao G1.
Ao chegar no local, os policiais militares entraram na casa e também foram recebidos com diversos disparos. Sem querer se entregar à PM, Deivison usou o corpo da vítima como escudo. Reagindo à abordagem, os policiais revidaram, explica o major Diego Damasceno Ribeiro.
“Quando nós entramos, a mulher já estava morta e deitada no chão. O homem estava atrás dela, usando o corpo como escudo e atirando contra os policiais. Inclusive, ele fez os disparos e tentou recarregar o revólver, pois tinha munições no chão”, completa.
As equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estiveram no local e constataram o óbito do casal. O policial destaca que as equipes da Polícia Científica e do Instituto Médico Legal (IML) devem confirmar as circunstâncias do crime após uma perícia.
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