A Polícia Civil de Guarujá, no litoral de São Paulo, procura o cabeleireiro Guilherme de Oliveira Junior, de 36 anos. Ele é suspeito de matar a namorada Cleonice Célia Lemos, de 34 anos, encontrada em um matagal na estrada Perequê-Bertioga com um saco plástico na cabeça no dia 25 de outubro. Ela foi reconhecida por ter uma tatuagem em forma de coelho.
Segundo uma amiga, o corpo foi localizado um dia depois dela sair de Itanhaém para encontrar Guilherme em Guarujá. Ela conta que o casal ficou junto por seis meses e tinha um relacionamento turbulento. Guilherme era ciumento e já teria agredido Cleonice. "Ela saiu de casa dizendo que ia encontrar com ele. O relacionamento, desde o início, como ela contava, era meio conturbado, pois ele era muito ciumento e ele já chegou a agredi-la. Ele precisa ser encontrado porque se ele ficar solto vai ter mais vítimas. Ele vai namorar outras mulheres e ele vai fazer a mesma coisa", afirma.
Um bilhete encontrado no bolso da vítima ajudou a solucionar o caso. No documento, Guilherme diz ter descoberto um segredo e que Cleonice seria só dele. O acusado foi chamado para depôr dias depois do crime e a letra dele foi coletada para análise, onde ficou comprovada a autoria da mensagem. O cabeleireiro tem outras passagens pela policia por agressão a ex-companheiras.
Além disso, o homem teria a senha do perfil da mulher em uma rede social e, horas após ela ser encontrada morta, ele publicou uma mensagem se passando por ela. O texto postado diz que ela havia perdido o namorado após confessar ter ido a uma festa e participado de uma orgia. Ainda de acordo com a polícia, o computador de onde partiu a mensagem foi localizado e a dona do equipamento teria visto o homem entrar no Facebook da vítima minutos antes da mensagem ser publicada.