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Governo confirma surto de raiva herbívora que matou 25 animais no Rio Grande do Sul

Doença viral fatal é transmitida por morcegos vampiros e não tem cura. Vacinação não é obrigatória, mas é considerada essencial para evitar novos casos

Os Rio Lima: uma história marcada por fortuna, tragédias e descontrole | Foto: Reprodução
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Um surto de raiva herbívora causou as mortes de 24 bovinos e um equino em uma propriedade na localidade de Rincão dos Antunes, em Eugênio de Castro, no Noroeste do RS.

As primeiras mortes ocorreram em julho, e o diagnóstico foi confirmado na segunda-feira (13) pela Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) após análise laboratorial feita em Porto Alegre.

O QUE É RAIVA HERBÍVORA

A raiva herbívora é uma doença viral fatal que afeta principalmente bovinos, equinos e ovinos. É considerada uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida aos seres humanos.

Segundo a fiscal estadual agropecuária Carina de Moura Fernandes, não há registro de mais animais com sintomas ou outras mortes na região. Mesmo assim, a Secretaria adotou medidas preventivas e vistoriou todas as propriedades com criação de animais domésticos num raio de 10km a partir do local do surto.

VACINAÇÃO

A vacinação contra a raiva não é obrigatória, mas é considerada essencial para evitar novos casos. "A raiva não tem cura e seu controle é feito com a redução da população de morcegos hematófagos e a vacinação em massa", afirma Carina.

Na propriedade onde ocorreu o surto, foi encontrado um refúgio de morcegos vampiros — principais transmissores do vírus. De acordo com a fiscal, o período de incubação da doença varia entre 45 e 60 dias após a mordida. Os sintomas costumam surgir pouco antes da morte, que ocorre entre cinco e sete dias depois dos primeiros sinais.

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