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'Gosto estranho que ficava na boca', diz vítima sobre chá com sêmen entregue por professor

O homem, de 26 anos, está preso preventivamente desde a última sexta-feira.

Hallan Richard Morais | Foto: Reprodução/Agência Tocantins/TV Anhanguera
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Uma das vítimas do professor de canto Hallan Richard Morais relatou que o suposto 'chá' com sêmen dado pelo suspeito tinha "gosto estranho que ficava na boca e demorava a sair". Além disso, ele filmava o crime. O homem, de 26 anos, está preso preventivamente desde a última sexta-feira.

CRIMES

Conforme o boletim de ocorrência, a vítima, de 20 anos, relatou ter conhecido Hallan Richard na igreja que frequenta. Ele lhe ofereceu aulas de canto individuais alegando que sua voz era bonita. Ao todo, ela frequentou seis aulas.

Hallan Richard também é investigado por suspeita de estupro de vulnerável. Um HD externo com vídeos de alunas tomando suposto chá com sêmen foi entregue à Polícia Civil pelo irmão do professor. O dispositivo também teria conteúdos pornográficos com mulheres e crianças em Luzimangues, distrito de Porto Nacional, onde o suspeito mora com a família.

DEPOIMENTOS

O site g1 divulgou que, uma das vítimas, iniciou as aulas em 6 de março deste ano. Ela contou que o professor sugeriu que a jovem tomasse o chá para melhorar sua voz. Em todas as aulas Hallan Richard insistia em filmar o momento em que tomava a bebida, mas ela nunca permitiu.

Conforme a vítima, da primeira vez que o professor ofereceu o chá o líquido tinha cor amarelada, consistência fina e não apresentava gosto forte.

O QUE DIZ O OUTRO LADO?

A Defensoria Pública do Estado do Tocantins informa que a pessoa citada pela reportagem foi assistida pela Instituição durante a audiência de custódia, haja vista que não apresentou defesa particular (advogado ou advogada) até a audiência. Em casos como esse, a Defensoria Pública é automaticamente inserida ao processo pelo sistema de Justiça para atuar a fim de garantir o contraditório, entre outros direitos. O citado continuará sendo assistido da Instituição se não apresentar defesa privada.

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