A mulher que foi vítima de estupro enquanto trabalhava na Delegacia Sede de Guarujá, no litoral de São Paulo, foi afastada do serviço desde o ocorrido neste domingo (25). A vítima, de 40 anos, é funcionária de uma empresa terceirizada. O crime ocorreu na última terça-feira (20). Um homem de 52 anos entrou na sala da mulher, agrediu-a e cometeu o estupro. A vítima resistiu e foi socorrida por policiais civis que ouviram seus gritos por ajuda e prenderam o agressor.
De acordo com informações divulgadas pelo G1, a mulher trabalha na área administrativa da delegacia há mais de 10 anos, contratada por uma empresa terceirizada. No entanto, está afastada desde o dia do crime, estando profundamente traumatizada com o ocorrido.
Enquanto isso, o agressor compareceu à audiência de custódia e teve sua prisão convertida em preventiva. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), procurada pelo G1, não forneceu informações sobre o destino do agressor. A empresa para a qual a mulher trabalha não foi localizada pela reportagem.
Entenda:
O dia do crime marcou a terceira visita do agressor à delegacia. Na primeira vez, ocorrida na sexta-feira (16), a vítima foi informada por colegas sobre a presença do desconhecido que a procurava.
Na manhã de segunda-feira (19), ao chegar para trabalhar, a vítima foi abordada pelo agressor, que lhe entregou cartas de amor e proferiu palavras sem sentido. No dia seguinte, o homem retornou à delegacia e cometeu o estupro na sala da profissional.
Em seu depoimento na própria Delegacia Sede de Guarujá, a vítima relatou a agressão e a violência sexual sofrida. Dois policiais acudiram ao local após ouvirem os gritos de socorro, encontrando a vítima sendo atacada pelo agressor. Os policiais prenderam o agressor, que resistiu à detenção, sendo necessário retirá-lo à força da sala. O delegado determinou a prisão em flagrante do agressor.