Facção pretendia queimar corpos de comparsas mortos após executarem médicos

As vítimas dos criminosos foram Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida, Diego Ralf de Souza Bomfim, irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL).

Facção pretendia queimar corpos de comparsas mortos após executarem médicos | Reprodução
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Os corpos dos traficantes suspeitos de participação no ataque que deixou três médicos mortos em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, iriam ser queimados pelos comparsas, mas acabaram não sendo incendiados para que pudessem ser identificados e associados à execução, no dia 5 de setembro.

As vítimas dos criminosos foram Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida, Diego Ralf de Souza Bomfim, irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL). Segundo a investigação, a principal hipótese é que o ataque teria sido motivado por uma vingança dos traficantes contra o miliciano Taillon de Alcântara Pereira.

Na ocasião, o criminoso teria sido confundido com o ortopedista Perseu Ribeiro. Ainda na quinta-feira (05), os corpos dos traficantes supostamente envolvidos foram achados dentro de dois veículos. Um galão com gasolina foi encontrado dentro do Honda/HRV, ao lado dos restos mortais de dois criminosos.

Médicos foram executados a tiros em quiosque - Foto: Reprodução

CRIMINOSOS MORTOS

Dentre os mortos identificados estão Philip Motta Pereira, o Lesk, e Ryan Soares de Almeida, considerado o braço direito do traficante. Eles foram executados menos de 12 horas após as mortes dos três ortopedistas. Os investigadores acreditam que o erro gerou mal-estar entre a cúpula da facção. 

Conforme informações do GLOBO, os traficantes Adriano de Sá Silva, o Abelha, Edgar Alves de Andrade, o Doca, e Carlos Henrique dos Santos, o Carlinhos Cocaína, teriam feito uma videochamada e decidiram por ordenar a morte dos envolvidos no crime.

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