O ex-atleta e campeão brasileiro da modalidade fisiculturismo Eustácio Batista Dias, de 27 anos, morto a tiros na tarde desta terça-feira (17) em uma academia, em Botucatu, São Paulo, tinha passagens pelo sistema penitenciário. Em 2021, ele foi preso com seu irmão por tráfico de drogas, segundo informou o delegado Lourenço Talamonte.
O crime foi registrado por câmeras de segurança. Eustácio foi executado por dois homens armados que invadiram o estabelecimento em que ele estava treinando. Após ser atingido pelos primeiros disparos, o atleta caiu no chão e continuou sendo alvejado pelos homens que fugiram da cena do crime logo em seguida.
De acordo com o delegado Lourenço Talamonte, o fisiculturista esteve envolvido com tráfico de drogas, tanto na Bahia quanto no interior de São Paulo. Eustácio “tinha problemas com tráfico de drogas” e era “jurado de morte” no estado baiano.
Em junho de 2021, ele foi preso com seu irmão, Ramom Batista Dias, de 26 anos, em Botucatu. Com eles, foram apreendidos três porções de maconha, nove papelotes de cocaína, quatro smartphones e R$ 2.473 em espécie.
Na tarde de ontem, conforme testemunhas, além de Eustácio, outro homem, vestido de camiseta azul, também foi atingido. Ele seria o dono da academia. Não há informações sobre o estado de saúde dele. Há uma semana, Eustácio publicou um vídeo comemorando a volta aos treinos, após uma pausa de quase um mês. Segundo o atleta, “não estava bem psicologicamente” para treinar.
Minutos antes de ser morto, o fisiculturista publicou uma foto em suas redes sociais mostrando que estava treinando. Segundo a polícia, o post pode ter sido utilizado pelos assassinos para encontrá-lo. As Polícias Civis e Militar estiveram no local para realizarem os primeiros levantamentos. Até o momento nenhum suspeito foi preso.
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