A Polícia Civil de São Paulo encontrou fragmentos de ossos queimados em um terreno pertencente a Marcos Yuri Amorim, apontado como namorado e suspeito de matar Carmen de Oliveira Alves, estudante trans desaparecida desde o dia 12 de junho em Ilha Solteira. A investigação revelará se os restos mortais pertencem à vítima ou não.
Antes de sumir, o registro do celular da estudante apontou que o último lugar em que ela esteve foi na casa do namorado, em um assentamento na cidade. Os ossos foram colhidos e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML). A autoridade policial também coletou amostra genética da mãe da vítima para uma futura comparação de DNA.
O CRIME
Antes de morrer, Carmen elaborou o dossiê após descobrir crimes praticados pelo namorado. A estudante teria usado o documento para pressionar o suspeito a assumir a relação.
Marcos mantinha uma relação amorosa com o policial militar Roberto Carlos Oliveira. Os dois foram presos na última quinta-feira. A jovem desapareceu em 12 de junho, após sair de uma prova do curso de zootecnia no campus de Ilha Solteira da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Segundo o delegado, os homens estavam envolvidos em uma relação amorosa e teriam trabalhado em conjunto para matar a estudante e ocultar o corpo. Yuri era colega de classe de Carmen na Unesp e a conhecia desde a infância.