A esteticista Michele de Abreu Oliveira, 42 anos, foi encontrada morta e enterrada sob o piso da própria casa em Palhoça, na Grande Florianópolis, em Santa Catarina. No corpo havia sinais de violência, e ela estava desaparecida há cerca de duas semanas, segundo a Polícia Civil.
INVESTIGAÇÃO
Michele foi achada morta durante diligências no local na quarta-feira (22). A confirmação da identidade, no entanto, só ocorreu nesta quinta-feira (23). A Polícia Civil informou ainda que trabalha com duas linhas de investigações: homicídio ou feminicídio. Familiares disseram que a esteticista tinha uma relação conflituosa com o companheiro.
No início deste ano, Michele chegou a pedir medida protetiva por violência doméstica contra o homem, concedida pela Justiça. Ele chegou a ser preso em abril, mas foi solto na sequência. Em seguida, a vítima revogou o pedido.
DESAPARECIMENTO
Em 17 de maio, familiares estranharam o desaparecimento de Michele desde o dia 13 e registraram um boletim de ocorrência. "A gente precisava partir a investigação de algum lugar. Como as informações que chegaram à polícia foi de que ela fez contato pela última vez da casa, começamos as buscas por ali", informou a delegada Gisele de Faria Jerônimo, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami).
Além dela, moravam no imóvel o companheiro e o filho adolescente, de 14 anos, que não foram encontrados até ontem, segundo a polícia. A vizinhança contou aos investigadores que eles foram vistos pela última vez no local no dia 17, mesmo dia em que o boletim de ocorrência foi registrado.
RELACIONAMENTO COM CONFLITOS
Familiares relataram à Polícia Civil que o casal vivia uma relação conflituosa. "Pela relação conflituosa, a família não descarta que eles tenham brigado e que ele tenha feito algo para ela. Eles têm preocupação com essa possibilidade", destaca. "Ele está em local incerto. A polícia precisa de explicações dele, mas a gente não o tem ainda como foragido. Sobre este caso, ainda não temos ordem de prisão", afirma.