Empresários são presos por lavar dinheiro para traficantes em Teresina

De acordo com a denúncia, os envolvidos são acusados de usarem empresas como fachada para lavar dinheiro de organização criminosa

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empresários | reprodução
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A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes – DEPRE,  prendeu  três empresários durante a “Operação Mandarim”, deflagrada nesta quarta-feira (23), em Teresina.  Outras seis pessoas foram presas. Todos são suspeitos de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A operação cumpriu ainda 22 mandados de busca e prisão em Teresina e Timon (MA). 

Os empresários presos foram: Paulo Henrique da Costa Ramos Lustosa,  o Paulinho Chinês, que é apontado como o líder da organização criminosa e  proprietário da IPK Empreendimentos Imobiliários. Além dele, foram presos os empresários Ítalo Freire Soares de Sá, proprietário da loja Ponto Charme e Ramon Santiago Matos Nascimento, da empresa Achei Negócios Imobiliária.

De acordo com o delegado Everton Férrer, coordenador da Depre, os empresários estariam utilizando suas empresas para lavar dinheiro de uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas, com atuação no Piauí e Maranhão

Operação prende empresários suspeitos de lavar dinheiro para traficantes em Teresina - Foto: Reprodução

Conforme a polícia, no decorrer dos anos, diversas diligências foram realizadas, inclusive culminado com a apreensão de drogas e armas, e na prisão de Cássio da Cunha Souza., cunhado de “Paulinho Chinês” à época, fato ocorrido em 23 de janeiro de 2020, quando o citado acabara de chegar de uma viagem ao Estado do Mato Grosso. 

A investigação foi iniciada no ano de 2018, com intuito de desarticular grupo criminoso voltado para o tráfico de drogas liderado pela pessoa conhecida por “Paulinho Chinês”.

O inquérito policial está fortemente instruído com vasto material probatório, e as buscas e prisões realizadas no dia de hoje irão ajudar, ainda mais, a esclarecer os fatos apurados.

A DEPRE entende que, ações como a de hoje, impactam e causam verdadeira “asfixia financeira” no tráfico de drogas, impedindo o crescimento patrimonial dos criminosos e a expansão e fortalecimento de outras atividades ilícitas.

A ação contou com a participação de cerca de 70 policiais, entre policiais civis das mais diversas unidades policiais do Estado, tais como GRECO, POLINTER, GPE, GPI, DRCI, DECAP E PERÍCIA CONTÁBIL DA PCPI, além da POLÍCIA FEDERAL, COE/POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL, DA POLÍCIA CIVIL DE TIMON, dos Núcleos de Operações com cães da PCPI, PCMA e da Guarda Municipal de Teresina.




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