A empresária alagoana Giuliana Omena fugiu do Brasil após denunciar o ex-marido e sócio por violência doméstica, física, psicológica e patrimonial. Nas redes sociais, ela afirmou que teme por sua vida e por isso decidiu sair do país. O suspeito se trata de Fabiano Santana.
Eu temo pela minha vida, do que pode acontecer. Eu vivi um relacionamento abusivo durante muitos anos. Apesar de ser completamente contrário do que vocês viam nas redes sociais e do que eu mostrava. E até eu mesmo demorei a entender as nuances do que é um relacionamento abusivo, do que é uma violência doméstica, na minha cabeça eu achava que eu vivia episódios isolados. O que definitivamente não foi, contou Giuliana.
ONDA DE VIOLÊNCIA
Além disso, a empresária mencionou que descobriu traições envolvendo Fabiano. Em mensagens divulgadas pela empresária, ela relata que o ex-marido jogou uma cadeira para atingir a mãe dela, dentro da loja onde tinha funcionários, inclusive uma grávida, e clientes.
O meu ex-marido quebrou meu escritório enquanto a minha loja estava aberta, em pleno funcionamento, em dezembro do ano passado, já era uma violência. Todos os meus colaboradores ouviram o que aconteceu. Clientes ouviram os chutes e socos na porta e a gerente da minha loja, que é familiar do meu ex-marido, disse que estávamos tendo uma obra. E eu só pensava que não queria passar vergonha de, depois de tantos anos trabalhando e me dedicando, eu não queria que uma viatura chegasse na porta da minha loja e levasse [ele] preso. Essa não era a minha intenção. A obra era o meu escritório sendo quebrado e eu sendo intimidada, informou Giuliana.
SÓCIO DA MESMA EMPRESA
A defesa da empresária contou ao site g1 que Igor só passou a integrar o quadro societário da empresa em 2023, após Giuliana assinar um documento sem ter ciência. Giuliana também denuncia casos de violência patrimonial. Segundo ela, apesar das contas serem em seu nome, ela não tinha controle sobre a movimentação, chegando até a precisar comprar pão e não ter dinheiro.
O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.