DPCA investiga se há acusados fora da família de menina grávida pela 2ª vez

A mãe da menina, Ana Carolina, chegou a relatar durante entrevista ao meionorte.com, que o tio da vítima teria cometido o crime.

Delegada Lucivânia Vidal | Matheus Oliveira
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A delegada titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Lucivânia Vidal, informou em entrevista ao repórter Matheus Oliveira, da Rede Meio Norte, que existem outros acusados de terem cometido o estupro contra a menina de 11 anos que está grávida pela segunda vez.

A mãe da menina, Ana Carolina, chegou a relatar durante entrevista ao meionorte.com, que o tio da vítima teria cometido o crime, mas segundo a delegada, tudo será investigado porque existem outros suspeitos que não são do ciclo familiar da vítima. 

“Eu tenho que ouvir a mãe, porque a mãe está acusando essa pessoa, mas existem outros acusados também, de outras pessoas que também estão falando. Esses acusados não fazem parte da família, mas fazem parte do convívio da vitima, a gente vai partir dessa investigação”, declarou.

Delegada Lucivânia Vidal está investigando o caso - Foto: Matheus Oliveira 

“O que eu pedi para a equipe psicossocial falar com ela, foi que ela me relatasse o cotidiano porque as vezes em virtude de tudo isso, das coisas que estão acontecendo, ela podia estar acobertando alguma coisa. Vou ouvir familiares, vizinhos, todo mundo que tinha o contato com ela, para ver realmente quem são esses acusados para eu chegar a autoria do estupro”, disse.

Ainda de acordo com a delegada, só a família pode decidir sobre uma possível interrupção da gravidez da menina. “A gente não chegou a falar com ela sobre isso porque como ela tem 11 anos ela não tem esse poder, é considerada incapaz, mas isso a justiça ja está ciente. Ontem mesmo eu já enviei para a justiça toda a informação de tudo que já foi colhido e a interrupção cabe a família, está sendo perguntada a família sobre esse consentimento. No momento não existe uma guarda oficializada, mas pelo que eu já vi, o pai é que tem a guarda informal da vítima, já que ela morava com ele", informou.

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