Dono de empresa é acusado de matar brasileiraque estaria grávida, na Itália

Ferimentos no rosto e na nuca da brasileira indicam que a jovem foi vítima de assassinato

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A polícia italiana acusou formalmente nesta terça-feira Cláudio Grigoletto pelo assassinato da brasileira Marília Rodrigues Silva Martins, 29 anos, encontrada morta em Gambara (Bréscia), ao norte da Itália, na última sexta-feira. O italiano, dono da empresa onde Marília trabalhava, foi convocado na noite de segunda-feira para prestar mais esclarecimentos.

Depois de uma noite inteira de perguntas dos investigadores, o italiano de 32 anos foi acusado formalmente de homicídio com agravante, tentativa de ocultação de cadáver e aborto forçado (o que no Brasil seria qualificado como crime doloso contra vida).

Cláudio Grigoletto, que já tinha sido interrogado no último sábado, negou todas as acusações. A polícia sustenta que se trataria de um crime passional. Marília, que vivia na Itália havia 13 anos, estava grávida e estaria tendo uma relação com o italiano, que é casado e tem duas filhas.

O resultado da autópsia divulgado ontem confirmou a gravidez e revelou que Marília foi estrangulada. Ela estava grávida de 3 ou 4 meses. Os policiais disseram ainda que a jovem brasileira, apesar de viver há 13 anos na Itália, não tinha residência fixa e, eventualmente, passava a noite no escritório da empresa na qual trabalhava.

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