A nutricionista Betina Raíssa Grusiecki Marques, de 28 anos, acusou o deputado federal Carlos Alberto da Cunha, mais conhecido como Delegado Da Cunha, do Progressistas. Ela diz ter sido vítima de agressões físicas por parte do deputado que teria espancando e batido e a ter jogado de cabeça contra a parede até desmaiar. O caso teria ocorrido no apartamento do casal em Santos, litoral paulista. O deputado nega as acusações.
Segundo o boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos, a discussão entre o casal teria iniciado após o consumo de bebidas alcoólicas. Betina alega que o Delegado Da Cunha a xingou com palavras ofensivas, e as agressões físicas se seguiram, incluindo apertar o pescoço e bater a cabeça dela na parede até desmaiar.
Após o desmaio, as agressões teriam continuado. A vítima afirma ter tentado se defender jogando um secador de cabelo na cabeça do deputado. Betina também relatou ameaças de morte proferidas pelo Delegado Da Cunha. No boletim de ocorrência, Betina solicitou medida protetiva de urgência. Além disso, ela afirmou que o deputado já teria agredido sua ex-esposa. O Delegado Da Cunha teria danificado seus óculos e jogado cloro em suas roupas.
Durante seu depoimento, Carlos Da Cunha confirmou estar ciente da medida protetiva e declarou sua intenção de se mudar para São Paulo, visando evitar futuros conflitos. Ele também se manifestou disposto a ressarcir danos materiais, conforme alegado por Betina.
Em nota, o Delegado Da Cunha negou veementemente as acusações de agressão física, afirmando que houve uma discussão, mas negando qualquer ato de violência física. Ele alegou que os fatos serão esclarecidos durante o inquérito.